Neste sábado (28), morreu, aos 79 anos, o Frei Tito Figueiroa de Medeiros. O pernambucano fazia parte da Congregação dos Frades Carmelitas. O religioso estava recluso na casa de amigos, na praia de Gaibu, no Cabo de Santo Agostinho, respeitando as medidas restritivas do Estado devido ao novo coronavírus, quando faleceu.
Após almoçar, Frei Tito teve um mal súbito e foi socorrido, mas não resistiu. O frade tinha um histórico de problemas cardíacos. Em 2019, já tinha sofrido um princípio de infarto e tinha feito cateterismo. Neste ano, passou por procedimentos médicos também e estava se recuperando de uma cirúrgia cardíaca.
Ainda não foram divulgados data e local do velório e do sepultamento.
Frei Tito era doutor em Ciências Humanas e Antropologia pelo Museu Nacional, com pós-doutorado pela Universidade de Brasília (UNB). Também, era membro do GT de Patrimônio da ABA e do Conselho Setorial do Patrimônio Imaterial da Fundarpe. Professor e pesquisador da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), o frade dedicou pesquisas sobre Vida Religiosa Urbana, Sincretismo Religioso, Populações Afrobrasileiras e Quilombolas. Frei Tito ainda era escritor, autor de livros como “O Policial Militar: O indivíduo transformado em quase Estado”, e “Frei Caneca: vida e escritos", sendo o último uma de suas obras mais conhecidas.