Ônibus vão circular com 70% da frota a partir de segunda-feira, diz Grande Recife

Palco de aglomerações diárias desde o início da retomada de atividades interrompidas pela pandemia do coronavírus, o Sistema de Transporte Público de Passageiros da Região Metropolitana do Recife aumentará de 60% para 70% a frota em circulação. A partir desta segunda-feira (22), com a reabertura de novos setores da economia, serão 234 ônibus a mais nas ruas, de acordo com o Grande Recife Consórcio de Transporte.

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Das 293 linhas em operação atualmente, Consórcio informou que 71 já circulam com 100% da frota. Entre elas: 080 - TI Joana Bezerra/Boa Viagem, 1909 - TI Pelópidas/TI Joana Bezerra, 207 - Barro/Macaxeira (BR-101), 216 - TI Barro/TI Cajueiro Seco, 861 - TI Xambá/TI Joana Bezerra, 914 - PE-15/Afogados, 206 – TI Barro/ TI Prazeres (Jordão), 825 – Jardim Brasil/ Joana Bezerra e 2490 – TI Camaragibe/ TI Macaxeira.

Veículos extras permanecem estocados nos terminais integrados de maior demanda: Tancredo Neves, Xambá, Igarassu, Pelópidas Silveira, Macaxeira, Barro, Camaragibe e Cabo. Estes coletivos entram em operação de acordo com o aumento da demanda dos usuários. É importante destacar que os técnicos do Consórcio continuarão acompanhando a operação e fazendo os ajustes necessários para evitar aglomeração nos TIs.

Para o passageiro que deseja tirar dúvidas ou enviar sugestões e reclamações, o Consórcio disponibiliza os seguintes contatos: Central de Atendimento ao Cliente (0800 081 0158) ou WhatsApp (99488.3999), exclusivo para reclamações.

MPPE fiscaliza medidas adotadas para evitar disseminação da covid-19 no transporte público

Na última segunda-feira (15), o Ministério Público de Pernambuco instaurou procedimento para fiscalizar as ações do Grande Recife Consórcio e das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado (Urbana-PE) e apurar se as medidas preventivas ao contágio e transmissão do novo coronavírus (covid-19) estão sendo adotadas no transporte público durante a pandemia. 

As denúncias foram feitas pela Frente de Luta pelo Transporte Público de Pernambuco, que argumentou que a frota existente na Região Metropolitana do Recife (RMR) era insuficiente para dar conta da demanda dos usuários, principalmente após a retomada das atividades econômicas.