Com informações da repórter Juliana Oliveira, da TV Jornal
Com prioridade para os pacientes que tinham consultas marcadas nos meses de março e abril, o atendimento ambulatorial do Hospital da Mulher do Recife (HMR), que fica no bairro do Curado, na Zona Oeste da capital, foi retomado nesta terça-feira (8). As atividades do setor estavam paralisadas há cerca de seis meses, devido à pandemia do novo coronavírus. A retomada se dá a partir de protocolos, com a aferição de temperatura dos pacientes, uso obrigatório de máscara, disponibilização de álcool a 70% e marcação de apenas quatro pessoas por hora.
Os atendimentos na unidade são realizados das 7h às 19h e, de acordo com a ginecologista e diretora geral do HMR, Isabela Coutinho, a capacidade total do ambulatório será retomada aos poucos. "Todo mundo vai ser atendido, e a preocupação é de atender aquelas pessoas que tiveram suas consultas canceladas por causa do início da pandemia. Estamos começando o atendimento por elas, mas a marcação acontece desde a semana passada. A marcação é feita pela regulação da prefeitura do Recife", comenta.
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A médica acrescenta que as pacientes devem chegar entre 10 a 15 minutos antes do horário da marcação mas que, se apresentar sintomas gripais, entre em contato com a unidade para remarcar a consulta. Estão disponíveis atendimentos nas áreas de ginecologia , obstetrícia, cardiologia, dermatologia, infectologia, nutricionista, endocrinologia, mastologia, reumatologia , psicologia , psiquiatria. Em agosto, voltaram a funcionar a UTI da Mulher e a Casa das Mães. Os profissionais de saúde que passaram os últimos meses na linha de frente da pandemia voltaram a atuar nas áreas de ginecologia e obstetrícia.
Durante o período mais crítico da pandemia, a Casa das Mães funcionou como área de apoio aos profissionais de saúde da linha de frente e, agora, o espaço volta ao seu funcionamento normal, servindo de residência provisória para mães que tiveram alta após o parto, mas cujos bebês continuam internados. A casa também abriga gestantes de alto risco em situação de vulnerabilidade social e bebês de alta, cujas mães ainda precisam de cuidados médicos.
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