A Polícia Federal na Paraíba deflagrou na manhã desta quarta-feira (9) a operação Aratu, com o objetivo de reprimir a ação de quadrilhas voltadas para o tráfico de drogas com atuação em vários estados da federação, incluindo Pernambuco.
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São cumpridos 34 mandados de busca e apreensão e 18 mandados de prisão nos estados da Paraíba, Pernambuco, Bahia, Paraná, Mato Grosso do Sul, Pernambuco e no Distrito Federal. Participam dessa fase da investigação 200 policiais federais.
Investigações
Os grupos criminosos vêm sendo investigados ao longo dos últimos dois anos, tendo a Polícia Federal apreendido nesse período diversos carregamentos de drogas e armas de fogo de grosso calibre. Também foram descobertas informações que ajudaram na elucidação de crimes como homicídio e sequestro.
Os investigados foram indiciados pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico de drogas e posse ou porte de arma de fogo de uso restrito.
Mais detalhes serão repassados em uma entrevista coletiva às 11h00, de hoje, na Delegacia da Polícia Federal em Campina Grande.
Mandado de prisão cumprido em Pernambuco
No dia 21 de agosto, a operação Aratu cumpriu um mandado de prisão preventiva em Orocó, Sertão de Pernambuco, antecipadamente, porque havia possibilidade do suspeito empreender fuga, segundo a Polícia Federal em Pernambuco. Foi preso um comerciante de 35 anos, e com ele foram apreendidos um fuzil Colt .55, 300 munições do mesmo calibre do fuzil, três rádios comunicadores, um colete balístico, munição .40.
Na ilha de Aracapá, onde é situada a fazenda do comerciante, ainda foram encontradas uma espingarda calibre 32, além de 27 Kg de maconha e 36Kg de sementes.
Em seu depoimento, o produtor agrícola e comercial disse que trabalha sempre comprando e vendendo frutas como maracujá, goiaba, manga, acerola e mamão e que possui uma renda aproximada de R$ 15 a 20 mil reais mensais. Afirmou também que o fuzil que os policiais encontraram em sua residência foi adquirido há aproximadamente 70 dias no Recife e que pagou a importância de R$ 60 mil reais e mais R$ 20 mil em 500 munições do mesmo calibre, dando também na negociação duas pistolas .40 e uma espingarda calibre 12.
A PF conta que ele afirmou ter comprado o fuzil e um colete balístico para se proteger por estar recebendo diversas ameaças de morte, e que os rádios eram utilizados em sua fazenda. Por fim, disse que era usuário de maconha e que costuma armazenar a droga para utilizar o ano todo, e que as sementes são suas e que costuma doar para algumas pessoas.
O suspeito foi autuado por tráfico, porte de arma de fogo de uso restrito e contrabando. Ele foi enviado para a audiência de custódia onde teve sua prisão preventiva confirmada e depois encaminhado para a Cadeia Pública de Salgueiro, onde ficará à disposição da Justiça Federal. Caso seja condenado poderá pegas penas que ultrapassam os 20 anos de reclusão.
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