falsificação

Polícia apreende no Recife R$ 600 mil em peças falsas da Lacoste, Armani e outras marcas famosas

O estabelecimento vendia roupas, tênis, bonés e outras mercadorias falsificadas

Bruna Oliveira
Cadastrado por
Bruna Oliveira
Publicado em 17/09/2020 às 14:03 | Atualizado em 17/09/2020 às 14:46
DIVULGAÇÃO/POLÍCIA CIVIL
Polícia Civil deflagrou Operação Jogo da Imitação nessa quarta-feira (16) - FOTO: DIVULGAÇÃO/POLÍCIA CIVIL

A Polícia Civil de Pernambuco, em parceria com a Receita Federal, deflagrou, nessa quarta-feira (16), a Operação Jogo da Imitação, que visou uma loja localizada na Zona do Norte do Recife. O estabelecimento vendia peças falsificadas de marcas internacionais.

"O volume diário de vendas da loja girava em torno de R$ 5 mil a R$ 7 mil reais por dia, ela abastecia toda a Zona Norte do Recife", declarou a delegada Thais Galba, que conduziu as investigações. As mercadorias comercializadas pelo estabelecimento eram camisas, bermudas, tênis e bonés  e outros objetos falsificados das marcas Armani, Lacoste, Nike, Calvin Klein, Hugo Boss, Ferrari, entre outras.

"Além da marca, que esta sendo desrespeitada, tem o risco a saúde pública. As pessoas não sabem de que material é feito o tecido. Ela coloca o tênis no pé sem saber se pode causar um problema na sua saúde ou não", disse a delegada.

Durante a Operação, a gerente da loja e três vendedores foram presos em flagrante. Eles irão responder por crimes contra marca, concorrência desleal, crime contra o consumidor e contra a relação de consumo. Também há possibilidade de responderem pelo crime de contrabando, no entanto, uma análise ainda será feita para concluir se houve este tipo de crime.

Quem também poderá ser responsabilizado pelo crime são os donos da loja, que não estavam no local durante a Operação e ainda não prestou nenhum esclarecimento à polícia. 

Mercadorias apreendidas

Todas mercadorias que estavam no estabelecimento foram apreendidas. Estima-se que o valor das peças esteja em torno de R$ 600 mil. "As peças irão passar por um processo administrativo e estão sujeitas a penas de perdimento. Caso haja o perdimento, elas serão destruídas e poderão ser reaproveitadas como outros insumos, mas vão ser descaracterizadas das marcas", explicou o auditor fiscal da Receita Federal, Gustavo Medeiros.

  

Comentários

Últimas notícias