A Linha Sul do Metrô do Recife foi paralisada na manhã desta sexta-feira (4) após um trem apresentar falhas técnicas ao chegar na Estação Imbiribeira, fazendo com que passageiros de outro veículo que precisou ser evacuado descessem na via. Por medidas de segurança, a circulação precisou ser interrompida, sendo retomada às 8h45. A normalização completa, no entanto, foi apenas às 9h.
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O problema aconteceu por volta às 7h45. O trem apresentou uma falha de tração e foi encaminhado à oficina, após técnicos não terem êxito ao tentar resolver o problema no local. Para rebocá-lo até o Centro de Manutenção, um outro trem na Estação Antônio Falcão foi evacuado.
A CBTU Recife explica que, com isso, parte dos usuários desceram na via férrea, o que aumentou o tempo de restabelecimento do sistema, uma vez que, por questão de segurança, a circulação de trens é interrompida nesses casos.
A Companhia destacou que não se deve descer à via, pois há riscos de choque elétrico e atropelamento por outro trem. As linhas Centro e Diesel não foram afetadas pelo problema.
PROBLEMAS NO METRÔ DO RECIFE
Na última segunda-feira (30), por volta das 17h40, um princípio de incêndio foi percebido embaixo de um trem que se aproximava da Estação Mangueira, na linha Centro. De acordo com informações da TV Jornal, o trem ficou parado por cerca de 20 minutos e, posteriormente, depois que os passageiros desceram do veículo e as chamas foram debeladas, ele foi recolhido para a garagem e a circulação voltou ao normal.
No mesmo dia, trens da Linha Centro do Metrô circularam com velocidade reduzida por conta de mais um furto de cabos de sinalização entre as estações Joana Bezerra e Afogados. O crime teria acontecido na noite do último domingo (29), e cerca de 120 metros foram levados.
No dia 20 de novembro, um desalinhamento na Estação Largo da Paz fez com que a linha operasse em via singela (quando apenas uma via é usada pelos trens nos dois sentidos), o que provocou atrasos.
Aumentos no preço da passagem
Em março deste ano, a passagem do metrô chegou a R$ 4. O reajuste fez parte de uma série de seis aumentos escalonados que tiveram início em abril de 2019, quando o bilhete deixou de custar R$ 1,60. Somados, os acréscimos significaram uma alta de 150% no preço. À época, a CBTU justificou que a atualização evitaria a paralisação do sistema, que operava em déficit financeiro. O valor não era atualizado havia seis anos.
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