Ônibus elétrico, bonde, maxambombas: As imagens dos meios de transporte públicos que já circularam pelo Recife
Enquanto a cidade crescia e se desenvolvia, a mobilidade precisou, aos poucos, também mudar. Confira a mudança dos transportes públicos no Recife por meio de fotos
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Durante entrevista, a arquiteta e urbanista Circe Monteiro, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), explicou como é "óbvia" a relação entre uma cidade e os meios de transporte. “Não consigo falar sobre mobilidade sem falar de um sistema de deslocamento. Tudo depende de como ela vai planejar onde estão as habitações, onde moram as pessoas, onde estão localizados os empregos e as atividades econômicas; é disso que o transporte vai depender". No Recife, a lógica foi a mesma: enquanto a cidade crescia e se desenvolvia, a mobilidade precisou, aos poucos, ser adaptada. Para entender a relação entre a história da capital pernambucana e seus meios de transporte público, confira as imagens abaixo:
Inicialmente, Recife tinha como principal meio de locomoção as canoas, usadas até mesmo para trazer água potável de Olinda - sede da capitania de Pernambuco - até o agrupamento, que carecia de saneamento. Utilizadas, segundo o historiador Leonardo Dantas Silva, até o final do século XVIII. “As comunicações do porto com esses centros produtores eram feitas, até bem recentemente, através dos rios, usando-se para isso a canoa, a alvarenga e outros tipos de embarcação. Era [um transporte] acessível, mas o ‘povão’ mesmo ia a pé”, conta.
Diligências
O primeiro transporte coletivo viria a funcionar na cidade em 1847, com as diligências - tipo de carruagem fechada de quatro rodas utilizada para o transporte de passageiros e mercadorias -, uma alternativa no Recife até 1876.
Recife se tornou a primeira cidade da América Latina a ter um sistema urbano de transporte sobre trilhos: as Maxambombas. Mais acessíveis que as carruagens, a pequena locomotiva ajudava as pessoas entre o fim do século 19 e início do século 20 a se locomoverem mais rápido pela cidade.
Bondes elétricos
Os bondes elétricos foram consolidados em 1917, pela Pernambuco Tramways durante o governo de Dantas Barreto, que chegou a ter 139 bondes e 77 reboques até o final da operação. Eles eram considerados rápidos e limpos, mas, mais tarde, o moderno meio de transporte começou a causar constantes acidentes, além de apresentar uma lotação exagerada em uma cidade com população de cerca de 348 mil habitantes. Sua era chegou ao fim no final dos anos 1940.
Desde 2008, a frota de ônibus da Região Metropolitana do Recife é gerido pelo Grande Recife Consórcio de Transporte, após a extinção da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU/Recife). Agora, gerencia um sistema operacionalizado por 11 empresas de ônibus, que realizam mais de 25 mil viagens por dia, transportando cerca de 1,8 milhão de passageiros, diariamente, em mais de 2,7 mil ônibus e cerca de 400 linhas. Enfrenta, entretanto, problemas como queda de demanda de usuários e poucos subsídios fiscais.
Jornalista formada pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Desde julho de 2019, faz parte da equipe do JC.COM.BR. Atualmente, como repórter de cidades, urbanismo e direitos humanos. Vencedora do Prêmio Urbana de Jornalismo 2021, finalista da Expocom NE 2021 e menção honrosa no 4º Prêmio de Jornalismo Mosca.
Localidade:Recife, PernambucoTelefone:twitter.com/katarinagmoraesCargo:RepórterCursoTreinamentos do Google de SEO e do Facebook sobre mídias digitais, Curso de Marketing Digital pela Universidade de São Paulo (USP); Curso de Comunicação Empresarial pela Universidade de Califórnia.