Nova flexibilização em Pernambuco; chuvas acendem alerta; voto impresso rejeitado. Comece o dia bem informado
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Nova flexibilização é anunciada pelo Governo de Pernambuco
Durante coletiva de imprensa realizada nessa quinta-feira (5), o Governo de Pernambuco anunciou um novo pacote de flexibilização ao Plano de Convivência das Atividades Econômicas com a Covid-19. As novas medidas passam a valer a partir da próxima segunda-feira (9) em todas as regiões do Estado.
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Segundo a gestão, o avanço da vacinação e a queda nos números da pandemia da covid-19 tornaram a flexibilização possível. Com as novas medidas, todas as atividades estarão liberadas até meia-noite, em qualquer dia da semana. Nos estabelecimentos, a distância obrigatória entre as pessoas foi reduzida para 1 metro.
Chuvas ligam alerta para risco de deslizamento de terras no Grande Recife
Com os dias mais chuvosos em agosto na Região Metropolitana do Recife, o risco de deslizamentos de terra deixa apreensivos os mais de 700 mil moradores que residem em áreas de risco. Nesta semana, a Agência Pernambucana de Águas e Climas (Apac) emitiu três alertas sobre a possibilidade de chuvas com intensidade moderada a forte na RMR e na Zona da Mata Sul do Estado.
Só no Recife, o volume de chuvas registrado na última quinta-feira (5) pelo órgão chegou a 360,84 mm. O volume de água encharca as barreiras descobertas, elevando o risco de desabamento e possíveis incidentes.
De acordo com a Apac, as chuvas devem persistir no Grande Recife até o próximo sábado (7). "Temos previsão de que as chuvas persistam, mas com intensidade mais fraca. Nesta sexta-feira (6), na Zona da Mata Sul, por exemplo, ainda temos possibilidade de chuvas com intensidade moderada a fraca. Já na RMR, a intensidade diminui", explica Aparecida Fernandes, meteorologista da Agência.
PEC do voto impresso é rejeitada em comissão especial da Câmara
A PEC para a volta da contagem manual do resultado das eleições e da impressão do comprovante de votação sofreu derrota no Congresso, nesta quinta-feira (5). O relatório do deputado Filipe Barros (PSL-PR), fortemente apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), foi para votação e não foi aprovado. O placar terminou em 23 votos contrários e 11 favoráveis.
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Não apoiado até mesmo por deputados da base do governo, o relatório propunha, além de outras coisas, a redução do poder do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nas investigações sobre processos de votação. Também permitia que eleitores pudessem acompanhar a contagem manual dos votos na seção eleitoral.
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A proposta é criticada por especialistas. O próprio presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, enxerga um retrocesso nos sistema eleitoral do País.