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Operação que mirava suspeitos de tráfico resulta na prisão de mulher que teria participado de assalto a academia em Setúbal, Zona Sul do Recife

A Polícia Civil deflagrou uma operação para desarticular um grupo suspeito de tráfico de drogas na Zona Oeste do Recife

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Bruna Oliveira

Publicado em 31/08/2021 às 13:57 | Atualizado em 31/08/2021 às 14:19
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A Polícia Civil de Pernambuco deflagrou, na manhã desta terça-feira (31), a Operação Tacaté, que teve como objetivo identificar e desarticular associação criminosa atuante nos bairros do Cordeiro e na Iputinga, ambos na Zona Oeste do Recife, pela prática de crimes de tráfico de drogas e associação ao tráfico.

"Eles traficavam entorpecentes como maconha e crack. Um dos integrantes já estava preso, no entanto, ainda assim se comunicava e gerenciava o comércio da droga", explicou o delegado Breno Varejão, um dos responsáveis pela investigação, durante entrevista coletiva realizada nesta terça.

Ao todo, foram cumpridos cinco mandados de prisão, em que três suspeitos foram presos, outro já se encontrava recolhido, e um quinto se encontra foragido. Com os suspeitos foram apreendidos veículos de luxo, além de R$ 10 mil, uma balança de precisão e apetrechos de embalagens para comercialização das drogas.

Prisão de mulher suspeita de assaltar academia em Setúbal

Durante as investigações da atividade do tráfico, a polícia identificou que a mulher suspeita de assaltar uma academia em Setúbal, na Zona Sul do Recife, na última sexta-feira (27), relatou o crime a um dos alvos da Operação Tacaté.

"A Delegacia do Cordeiro entrou em contato conosco informando sobre a identidade da possível autora do crime. Com isso, conseguimos realizar a prisão dela no bairro da Iputinga. Com ela foram apreendidas as roupas usadas no momento do crime e ela reconheceu que praticou o roubo", falou o delegado Felipe Monteiro, da Delegacia de Boa Viagem.

A mulher já teve passagem pela polícia. Anteriormente, ela foi presa por tráfico de drogas e solta em audiência de custódia. Dessa vez, presa em flagrante, ela foi mais uma vez encaminhada para audiência, na qual teve prisão preventiva decretada.

"Ela era ligada a um dos investigados na Operação Tacaté. Não foi possível fazer a ligação entre ela e os crimes cometidos pelo grupo, mas estamos checando se ela já cometeu outros crimes. No momento, só temos conhecimento do assalto à academia", concluiu o delegado Felipe. 


 

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