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CHUVA FORTE EM PERNAMBUCO: 15 barragens estão com capacidade máxima; veja a situação

Na RMR, seis mananciais atingiram a capacidade máxima de acumulação e estão vertendo

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Cadastrado por

Lucas Moraes

Publicado em 29/05/2022 às 16:37 | Atualizado em 29/05/2022 às 16:49
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Neste domingo (29), a Secretaria de Infraestrutura e Recursos Hídricos, por meio da Compesa, atualizou o levantamento da situação das barragens localizadas nas regiões Metropolitana do Recife, Agreste e Mata Norte. O diagnóstico teve como base a acumulação dos volumes de água nos últimos sete dias, período de incidência de chuvas fortes e frequentes no Estado.

 Na RMR, seis mananciais atingiram a capacidade máxima de acumulação e estão vertendo:

  • Várzea do Una (em São Lourenço da Mata)
  • Duas Unas (Jaboatão dos Guararapes), Pirapama (Cabo de Santo Agostinho)
  • Sicupema (Cabo de Santo Agostinho)
  • Utinga (Ipojuca) e Bita (Ipojuca)
  • Outras barragens importantes para a região também acumularam um bom nível de água, a exemplo de Botafogo que chegou a 69,46%, Tapacurá que atingiu 65,51% e Goitá que alcançou 61,63%

 Já no interior, no Agreste e Zona da Mata Norte, nove mananciais atingiram a capacidade máxima de acumulação e estão vertendo:

  • Inhúmas e Mundaú (em Garanhuns)
  • Santana II (em Brejo da Madre de Deus)
  • Pedra Fina (em Bom Jardim)
  • Pau Ferro (em Quipapá)
  • Siriji, (em Vicência)
  • Orá/Cursaí (em Paudalho)
  • Tiúma, (em Timbaúba)
  • Tabocas/Piaça (em Belo Jardim)

 

Barragens importantes como Prata, Jucazinho e Poço Fundo também estão sendo monitoradas. O Prata passou de um acumulado de 50,39% no último dia 23, para o total de 67, 73% no dia de hoje. Por sua vez, Jucazinho e Poço Fundo tiveram pouca alterações: Jucazinho estava com 14,75% e hoje tem 15,22% e Poço Fundo passou de 16,19% para 17,28%.

 A Compesa diz que continua acompanhando o nível das barragens e reforça que está tudo dentro da normalidade.

Outro aspecto a ser avaliado, ao logo dos próximos dias, segundo a estatal, é o reflexo desta acumulação no abastecimento, com o possível aumento do fornecimento de água para a população, que será estudado pelo Governo do Estado e a Compesa.

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