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CHUVAS EM PERNAMBUCO: Risco de novos deslizamentos atrapalha resgate em Jardim Monte Verde

Enquanto as buscas continuam, moradores da região se reúnem em orações no local

Cássio Oliveira
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Cássio Oliveira
Publicado em 31/05/2022 às 10:49 | Atualizado em 31/05/2022 às 10:54
Welington lima/JC Imagem
As buscas seguem em Jardim Monte Verde - FOTO: Welington lima/JC Imagem

Com informações de Cinthia Ferreira, da TV Jornal

As buscas pelas vítimas do deslizamento de barreira em Jardim Monte Verde, área limítrofe entre Recife e Jaboatão dos Guararapes, seguem na manhã desta terça-feira (31).

Contudo, as chuvas da madrugada e da manhã interromperam por diversas vezes as operações e as equipes precisaram suspender as buscas.

De acordo com o major do Corpo de Bombeiros Domingos Mota, o risco de novos deslizamentos na área é grande e o trabalho precisa ser, constantemente, reavaliado.

"O trabalho foi interrompido várias vezes, o risco de deslizamento é crítico. Quando chove, a gente interrompe, reavalia para reiniciar", explicou.

O número de desabrigados após as chuvas em Pernambuco aumentou. Segundo o secretário executivo de Defesa Civil, Leonardo Rodrigues, até esta segunda (30), estava em 6.170 pessoas. No último balanço os dados estavam em cerca de 5 mil.

O último número de mortes, divulgado oficialmente pelo Estado, ainda durante a manhã de segunda-feira, é de 91 pessoas.

Nesta manhã, na rua Pico da Peva, que é um dos quatro pontos de busca de Jardim Monte Verde, as equipes procuram um casal desaparecido. "Hoje, localizamos o que seria o quarto e a busca está intensa nesse ponto", informou o major. 

De acordo com ele, ao menos três pessoas seguem desaparecidas no local. Enquanto as buscas continuam, moradores da região se reúnem em orações no local.

Com as chuvas caindo sem parar sobre o grande volume de barro, um lamaçal se formou na área e as máquinas tentam limpar o caminho para facilitar o trabalho de resgate.

O major Mota ainda disse que não há previsão de quando as buscas serão encerradas. "Depende do clima, é trabalho de formiguinha, não tem como precisar", comentou.

Os bombeiros - que trabalham em plantões de 24 horas - contam com apoio do Exército, Defesa Civil e cães farejadores trazidos do Rio Grande do Norte.

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