METEOROLOGIA

Em município do Sertão de Pernambuco, choveu 812% do que era previsto para junho. Saiba mais

Confira o que diz a Agência Pernambucana de Águas e Climas (Apac)

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Cadastrado por

Katarina Moraes

Publicado em 30/06/2022 às 17:10 | Atualizado em 30/06/2022 às 17:18
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No município de Terra Nova, na microrregião de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, choveu 812% do que era previsto para o mês de junho entre os dias 1º e 29. A Agência Pernambucana de Águas e Climas (Apac) registrou um acúmulo de precipitação de 88,5 milímetros no território, que normalmente chove 10,9 mm em todo o mês.

Esse foi o município que teve chuva mais expressiva de acordo com o que é esperado para o período. Logo atrás, está Carnaubeira da Penha, também em solo sertanejo, onde choveu 808% da média história de junho, de 12 mm. No mesmo recorte de tempo, foram 97 mm acumulados.

Na Região Metropolitana do Recife (RMR), o município com o percentual mais alto foi o Cabo de Santo Agostinho, que choveu 191% do esperado em junho, que é de 314 mm. De 1 a 29 de junho, foram 598.6mm acumulados na cidade.

Depois, vem Ipojuca, com 175% da média histórica para o mês. Normalmente, é esperado acúmulo de 345.5 mm para o município litorâneo, mas em 2022 choveu 606 mm.

Desde abril, Apac já havia alertado que choveria mais que o normal em maio, junho, julho e agosto em Pernambuco, quando as médias histórias de precipitação são de 291 mm, 337,6 mm, 314 mm e 176,9 mm, respectivamente.

O acúmulo - junto à falta de infraestrutura da região - fez com que o Grande Recife sofresse uma grande tragédia entre o final de maio e começo de junho, registrando 128 mortes causadas, em sua maioria, por deslizamentos de barreira.

Jaboatão dos Guararapes foi a cidade com maior número de mortes, 64, ao todo. Logo atrás, esteve Recife, com 50 vítimas. Depois vem Camaragibe, que registrou 7 mortes, Olinda, com 6, e Paulista, com uma. Ainda, duas mortes aconteceram no interior, em Limoeiro e Bom Conselho, uma em cada.

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