ROMPIMENTO

Ministério do Desenvolvimento Regional nega que estouro de cano em São Caetano faz parte da transposição do Rio São Francisco

O vazamento de água teria ocorrido na noite dessa sexta-feira (22)

JC
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Publicado em 23/07/2022 às 16:53 | Atualizado em 23/07/2022 às 17:52
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O vazamento de água não corresponde a um trecho da transposição do Rio São Francisco, segundo o Ministério de Desenvolvimento Regional. - FOTO: REPRODUÇÃO
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Um vídeo tem circulado nas redes sociais, mostrando o rompimento de um cano, na noite dessa sexta-feira (22), que pertenceria a um trecho da Transposição do Rio São Francisco. Nas imagens, um homem mostra um volume grande de água jorrando, à margem da BR-232, na altura do km 54, no município de São Caetano. 

No momento do estourou, muitas carros estavam passando pela via. A reportagem entrou em contato com o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), que esclareceu que o incidente não ocorreu em trechos da transposição do Rio São Francisco, mas sim, na Adutora do Agreste. “Trata-se de uma obra que tem recursos do Governo Federal, mas é executada pelo Governo do estado de Pernambuco”, diz a nota.

“O trecho onde foi verificado o vazamento está em testes para, posteriormente, entrar em operação. O sistema já foi desligado para que sejam feitos os ajustes necessários. A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) segue monitorando. Não há pessoas em risco”, concluiu a pasta.

A Compesa também foi procurada pela reportagem para explicar o que teria motivado o vazamento e quais reparos já foram efetuados. Por nota, a Companhia rebateu as informações que estão sendo divulgadas nas redes sociais, explicando que houve um procedimento técnico e de rotina, realizado durante a fase de testes de uma nova adutora. 

"O volume de água demostrado, foi decorrente de uma descarga na adutora, que durou 30 minutos, iniciativa da própria Compesa, para testar as novas tubulações da Adutora do Agreste, que, em breve, estará distribuindo mais água para a cidade de São Caetano", informa o comunicado. 

"A Compesa esclarece ainda, que o trecho que está sendo testado é de 30 km, entre os municípios de Belo Jardim e São Caetano. Procedimentos desta natureza ainda serão realizados até que a adutora esteja pronta para o seu pleno funcionamento operacional", pontua. 

Confira as respostas do Ministério do Desenvolvimento Regional e da Compesa, na íntegra:

Ministério do Desenvolvimento Regional:

O incidente não ocorreu em trechos da transposição do Rio São Francisco, mas, sim, na Adutora do Agreste Pernambucano. Trata-se de uma obra que tem recursos do Governo Federal, mas é executada pelo Governo do estado de Pernambuco.

O trecho onde foi verificado o vazamento está em testes para, posteriormente, entrar em operação. O sistema já foi desligado para que sejam feitos os ajustes necessários.

A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) segue monitorando. Não há pessoas em risco.

Compesa:

A Compesa esclarece que não houve rompimento em trecho da Adutora do Agreste, KM 154, município no de São Caetano.

Diferente do que está sendo divulgado nas redes sociais, as imagens em vídeo, na verdade, refletem o procedimento técnico e de rotina, realizado durante a fase de testes de uma nova adutora.

O volume de água demostrado, foi decorrente de uma descarga na adutora, que durou 30 minutos, iniciativa da própria Compesa, para testar as novas tubulações da Adutora do Agreste, que, em breve, estará distribuindo mais água para a cidade de São Caetano.

A Compesa esclarece ainda, que o trecho que está sendo testado é de 30 km, entre os municípios de Belo Jardim e São Caetano. Procedimentos desta natureza ainda serão realizados até que a adutora esteja pronta para o seu pleno funcionamento operacional.

Esse novo trecho da Adutora do Agreste irá interligar a cidade de São Caetano à Transposição do Rio São Francisco, trazendo mais segurança hídrica a cidade de São Caetano, a partir da captação de água no rio São Francisco.

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