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Corpo de mulher assassinada em Barreiros é liberado pelo IML e segue para sepultamento

Joseane Maria da Silva foi sequestrada na terça-feira (9) e encontrada enterrada em uma cova rasa pelo próprio pai na quinta (11)

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Renata Monteiro

Publicado em 13/08/2022 às 10:45 | Atualizado em 13/08/2022 às 10:53
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Com informações da TV Jornal

O corpo da vendedora de verduras Joseane Maria da Silva, de 38 anos, encontrada morta na Mata Sul pernambucana, foi liberado pelo Instituto de Medicina Legal (IML) neste sábado (13). O sepultamento da vendedora de verduras vai ocorrer ainda hoje, na cidade de Barreiros, onde ela morava e o crime ocorreu. Não haverá velório.

Joseane foi sequestrada na última terça-feira (9) e encontrada já sem vida em uma cova rasa, com as mãos e os pés amarrados, em uma área do Engenho Rebouças. O pai da vítima, Edmilson Ferreira, e alguns vizinhos dela acharam o corpo.

O suspeito pelo crime era conhecido na região e foi preso na sexta-feira (12), em São José da Coroa Grande. Ao chegar à delegacia, o homem chegou a ser agredido por um morador do local, revoltado com o ocorrido.

Em entrevista à TV Jornal, Edmilson Ferreira contou que conhecia o acusado desde criança. "Eu conhecia ele (o assassino) desde menininho. Ele estudou junto com ela (a vítima) e eu até trabalhei em uma obra na casa dele, como pedreiro", afirmou.

O pai de Joseane disse, ainda, que toda a família tem sofrido muito desde o desaparecimento da vendedora de verduras. "Desde então eu não consegui dormir nem me alimentar. Nunca houve uma discussão entre eles, eu não esperava que isso fosse acontecer com ela", detalhou o homem, que suspeita que a filha tenha sido estuprada e torturada antes de morrer.

Simone Santos/TV Jornal
Edmilson Ferreira é pai de Joseane Maria da Silva, morta em Barreiros - Simone Santos/TV Jornal

Feminicídios em Pernambuco

Segundo levantamento realizado pela coluna Ronda JC, de janeiro a junho de 2022 foram registrados 39 feminicídios em Pernambuco. A média é de uma morte a cada 4,5 dias. Os dados são da Secretaria de Defesa Social.

O número é 27,8% menor na comparação com o primeiro semestre de 2021, quando 54 feminicídios foram registrados no Estado.

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