Pernambuco registrou um aumento de 36,8% domicílios em comparação a 2010. De acordo com o Censo de 2022, realizado pelo IBGE e divulgado nesta quarta-feira (28), o estado contabiliza 4.094.799 domicílios. Em 2010, o número era de 2.993.825 lares. O estado é o sétimo com maior número de domicílios do país.
Segundo o IBGE, essa tendência de alta foi observada em todos os estados e, no Brasil, o avanço foi de 34%.
Recife teve um aumento de 25,1% no número de domicílios recenseados entre 2010 e 2022, passando de 515.100 para 644.212 lares. Com isso, a capital pernambucana foi a 11ª cidade do país com maior número de domicílios recenseados.
As dez cidades pernambucanas com maior número de domicílios foram Recife, Jaboatão dos Guararapes (235.053), Caruaru (138.485), Petrolina (128.380), Olinda (127.261), Paulista (124.313), Cabo de Santo Agostinho (71.666), Camaragibe (53.357), Garanhuns (49.029) e Vitória de Santo Antão (48.335).
A cidade pernambucana com maior proporção de domicílios vagos foi Santa Filomena, no Sertão, com 24,9% do total. Em seguida, estão as cidades de Solidão (24,3%) e Betânia (23,5%).
Em contrapartida, a média de moradores por domicílio particular permanente ocupado diminuiu de 3,44 em 2010 para 2,83 em 2022 (tendência observada em todos os estados), valor que deixa o estado pernambucano em 15º lugar nacional.
Em Pernambuco, a cidade com a maior porcentagem de domicílios de uso ocasional, ou seja, grupo de domicílios composto, em sua maioria de residências de veraneio ou casas de campo, foi a Ilha de Itamaracá com 60,2% do total de residências.
A cidade ocupa o 11º no ranking nacional. Após a Ilha de Itamaracá, os municípios com maior percentual de domicílios de uso ocasional são Tamandaré (44,80%), São José da Coroa Grande (39,15%), Sairé (24,61%) e Gravatá (23,60%).