O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se reuniu na manhã desta quinta-feira (21) com os governadores do estados. Na pauta do encontro, está a sanção do projeto de socorro emergencial aos Estados e municípios para o enfrentamento dos efeitos decorrentes da pandemia do novo coronavírus. O projeto foi aprovado no Senado no dia 6 de maio e até hoje não foi sancionado por Bolsonaro.
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O programa de socorro previsto na proposta destina R$ 60 bilhões aos Estados e municípios para compensação de perdas de receita e ações de prevenção. O presidente quer vetar a possibilidade de reajuste dos salários dos servidores até 2021, mas quer chegar a um acordo com os governadores antes. O prazo para ele decidir sobre o projeto acaba no dia 27.
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Além dos chefes estaduais, devem participar do encontro virtual os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e os ministros: Paulo Guedes (Economia), Fernando Azevedo (Defesa), Braga Netto (Casa Civil), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Jorge Oliveira (Secretaria-Geral).
"Vão sentir na pele"
Pouco antes de se reunir com os governadores, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) criticou, sem mencionar nomes, os governadores de estados e disse que a população vai ter que "sentir na pele quem são essas pessoas".
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Na conversa com populares na saída da residência oficial, Bolsonaro ouviu reclamações de um apoiador sobre um suposto recolhimento de bandeiras do Brasil de automóveis durante uma carreata pró-governo em Fortaleza. Em resposta ao apoiador o presidente disse:
"Imaginem uma pessoa do nível dessas autoridades estaduais na Presidência da República. O que teria acontecido com o Brasil já. Vocês vão ter que sentir um pouco mais na pele quem são essas pessoas para, juntos, a gente mudar o Brasil. Mudar à luz da Constituição, da lei, da ordem."
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