DEMISSÃO

Mansueto defende que substituto aprimore diálogo com Congresso e governadores

O atual secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, tem saída do cargo prevista para agosto

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Agência Estado
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Publicado em 15/06/2020 às 11:13 | Atualizado em 15/06/2020 às 11:14
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil
Mansueto ponderou que o esforço depende também da sociedade. "O ajuste depende tanto do presidente, ministro, quanto do Congresso, e depende de todos nós brasileiros, precisamos dar apoio", disse - FOTO: Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

Com saída do cargo prevista para agosto, o secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, defendeu nesta segunda-feira, 15, que o seu substituto e equipe econômica aprimorem o diálogo com o Congresso e governadores pelo ajuste fiscal. "É importante que o novo secretário e cúpula da Economia continuem e aprimorem o diálogo com Congresso e governadores", disse, em entrevista à Globonews, lembrando que o ajuste fiscal é por natureza um debate político, a partir de debate técnico.

Ele ponderou que o esforço depende também da sociedade. "O ajuste depende tanto do presidente, ministro, quanto do Congresso, e depende de todos nós brasileiros, precisamos dar apoio", disse.

Ao longo da entrevista, repetiu afirmações dadas no domingo ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), como a de que grande fiador dessa agenda é o ministro da Economia, Paulo Guedes.

Segundo Mansueto, com Guedes e o teto de gastos, mecanismo que limita o avanço das despesas à inflação, a agenda de reformas precisará continuar.

"O ajuste fiscal não está em risco", disse Mansueto nesta segunda-feira.

O secretário lembrou que "hoje o ajuste fiscal do Brasil está na Constituição, é o teto de gastos". "Para o governo não cumprir o teto de gastos em 2021 teria que mudar a Constituição; sem fazer mudança está garantido. Não acredito que alguém vá mudar o teto de gastos", emendou.

De acordo com ele, é preciso, como sociedade, discutir como aprofundar ao longo dos anos o ajuste fiscal, "dentro e fora do governo". E disse que é preciso fazer reformas administrativa e tributária.

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