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Executiva Estadual da Rede nega aliança com o PSB em Olinda para as eleições municipais

PSB olindense lançou uma nota na terça (14) anunciando a união. A Executiva Estadual socialista também nega que a coligação tenha validade

Renata Monteiro
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Renata Monteiro
Publicado em 15/07/2020 às 13:56 | Atualizado em 15/07/2020 às 14:10
BOBBY FABISAK/JC IMAGEM
EM BAIXA Ocupação em Olinda deve ficar em 60% - FOTO: BOBBY FABISAK/JC IMAGEM

Após o PSB da cidade de Olinda anunciar, na última terça-feira (14), que estava firmando uma aliança com a Rede Sustentabilidade para as eleições municipais deste ano, quando ambos os partidos apoiariam a candidatura do ex-vereador Pedro Mendes (PSB) a prefeito, a Executiva Estadual da Rede veio a público negar que coligação seja oficial. De acordo com a agremiação, sua Comissão Provisória na cidade está vencida desde dezembro do ano passado, portanto não teria autonomia para tomar essa decisão.

Em nota, a sigla afirmou que "ainda não definiu sua tática em relação à política de alianças no processo sucessório de Olinda" e que, por ser uma cidade com mais de 200 mil eleitores, a estratégia na Marin dos Caetés "será debatida e definida, necessariamente, pela instâncias municipal, estadual e nacional da Rede".

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A Executiva da legenda disse, ainda, que "qualquer manifestação pública em relação à tática eleitoral da Rede em Olinda, que não tenha sido definida pelas instâncias partidárias acima citadas, tem caráter meramente pessoal e não representa a posição do Partido".

UNIÃO

Em meio a acusações de que o presidente estadual do PSB, Sileno Guedes, estaria interferindo na vida partidária da instância municipal da sigla, o PSB-Olinda lançou uma nota anunciando a aliança com a Rede. Os representantes locais dos dois partidos chegaram até a lançar um manifesto para marcar a união, onde dizem que "chegou a hora dos olindenses tomarem o protagonismo na condução do seu futuro". O PSB-PE ainda não definiu qual candidato apoiará em Olinda.

Procurado pelo JC na terça (14), Sileno Guedes afirmou, através da sua assessoria de imprensa, que os movimentos atribuídos a ele na nota do PSB de Olinda "não foram unilaterais" e têm a aprovação das Executivas nacional e estadual do partido.

A equipe do presidente do PSB-PE encaminhou à reportagem duas resoluções da sigla, uma assinada pelo presidente nacional da agremiação, Carlos Siqueira, e outra referendada pelo próprio Sileno, que dizem que "todas as deliberações dos Congressos Eleitorais Municipais (Convenções) do PSB sobre formação de coligações e escolha de candidatos em cidades polo terão de ser submetidas à aprovação da respectiva Comissão Executiva Estadual, que poderá aprovar, alterar ou anulá-las".

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