JC
Publicado em 19/08/2020 às 8:51
A Polícia Civil de Pernambuco prendeu um dos suspeitos de roubar o carro do vice-prefeito de Olinda, Márcio Botelho (SD), na noite dessa terça-feira (18). Márcio foi abordado nas imediações da Ilha do Rato, no bairro de Jardim Atlântico, e foi levado pelos criminosos até o Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife (RMR), onde foi solto num canavial.
O delegado Paulo Berenguer, titular do Grupo de Operações Especiais (GOE), vinculado ao Departamento de Repressão ao Crime Organizado (Draco), explicou que o crime não se configura como sequestro, como havia afirmado, num primeiro momento, o secretário de Segurança Urbana de Olinda, coronel Pereira Neto. "Pela análise do flagrante, estamos diante de um roubo triplamente qualificado, pelo uso da arma de fogo, restrição de liberdade da vítima e pelo concurso de duas ou mais pessoas. Verificamos que o objetivo era roubar o carro, a Fiat Toro, e eles seguiram na execução do crime até o fim", disse.
Segundo Pereira Neto, não houve prejuízo financeiro para Márcio. "Na abordagem da polícia, foi encontrada a carteira porta-cédula com toda a documentação e com todos os cartões bancários e de crédito dele", disse.
Com ajuda do monitoramento por GPS, a Polícia Militar conseguiu perseguir e interceptar o carro do vice-prefeito na PE-60, em Rurópolis, Ipojuca, no Grande Recife. O carro de Márcio foi recuperado e um suspeito do crime foi preso. No entanto, outros três conseguiram fugir em um segundo carro. "No momento da prisão em flagrante, o homem reagiu à abordagem policial e houve uso de força necessária. Por isso autuamos, também, por resistência", comentou.
O delegado ainda disse que em situações de roubo o melhor é não reagir. "Não adianta reagir, não adianta pular do carro, o importante no primeiro momento é a preservação da vida. Então, a gente sempre orienta a não reagir a esse tipo de abordagem, uma vez que os criminosos estão usando arma de fogo, que são bastante violentos e estão usando a supremacia da prática do crime. Então o melhor é não reagir", disse Berenguer.