Atualizada às 22h25
Durante convenção partidária que oficializou o nome de Mendonça Filho (DEM) na disputa pela Prefeitura do Recife, na tarde desta quarta-feira (16), foi divulgado trecho de uma música que o forrozeiro Alcymar Monteiro compôs e doou à campanha do democrata. Nela, o refrão diz: "Mendonça é Bolsonaro, e Bolsonaro é Mendonça".
Em 2018, quando Mendonça Filho disputou o Senado Federal, Alcymar também o presenteou com uma música, que integrou peças animadas do material de campanha.
OUÇA A MÚSICA
Além do democrata, também oficializaram suas candidaturas à Prefeitura do Recife, nesta quarta-feira (16), Marília Arraes (PT), Patrícia Domingos (Podemos), Alberto Feitosa (PSC) e Carlos Andrade Lima (PSL). A disputa pela sucessão de Geraldo Julio (PSB) contará também com as candidaturas de João Campos (PSB), Marco Aurélio (PRTB), Charbel Maroun (Novo) e Cláudia Ribeiro (PSTU).
Por enquanto, o presente de Alcymar Monteiro deste ano não será usado oficialmente na campanha do DEM. Isso porque há dois empecilhos: a legislação eleitoral, que só permite a divulgação de jingle após a homologação da candidatura no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE), e pelo fato do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), já ter declarado que não apoiará candidatos nas disputas majoritárias no primeiro turno.
A chapa de Mendonça Filho terá como candidata a vice-prefeita a deputada estadual Priscila Krause, também filiada ao DEM.
Desde a pré-campanha, Mendonça vem tentando se colocar como candidato de Bolsonaro (assim como vários outros candidatos da oposição no Recife), mesmo o presidente não tendo declarado oficialmente apoio a nenhum candidato.
>> Priscila Krause será a vice de Mendonça Filho na disputa pela Prefeitura do Recife
Nas últimas semanas, o o ex-governador chegou a cumprir várias agendas com ministros, em Brasília, na tentativa de atrair investimento para Recife e também para Pernambuco. No início do governo Bolsonaro, quando o ex-ministro da Educação Ricardo Vélez deixou o comando do ministério, Mendonça, que foi ministro da Educação no governo de Michel Temer (MDB), chegou a ter o nome cotado para assumir o comando da pasta novamente.
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