O candidato a prefeito pelo PSC, Coronel Feitosa, disse que pretende transformar o Recife na capital mais segura do Nordeste durante a sabatina no TV Jornal Meio Dia que foi ao ar nesta segunda-feira (12). "O Pacto pela Vida está totalmente desvirtuado, desconfigurado. O Estado de Pernambuco vem escondendo os números, que comemorava. Agora, não comemora mais. Vou comandar a segurança pública dos recifenses com a experiência que tenho", afirmou. Ele citou cargos que ocupou na Polícia Militar e no Batalhão de Choque e iniciativas que pretende fazer como armar a guarda municipal, equipá-la e fazer treinamentos com os seus integrantes.
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O Pacto pela Vida é o principal programa de combate à violência da gestão socialista que está à frente do Estado desde 2007. O Recife tem problemas crônicos de violência desde a década de 1980, embora tenha tido uma redução da criminalidade durante o governo de Eduardo Campos (PSB). Isso também ocorreu numa época em que o mundo, o Brasil e Pernambuco apresentaram percentuais altos de crescimento da atividade econômica.
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Feitosa criticou a atual administração socialista que "só fez alimentar a pobreza para se manter no poder" e citou que "há uma família querendo fazer do Recife a sua capitania hereditária", se referindo a João Campos, filho do ex-governador Eduardo Campos e neto do ex-governador Miguel Arraes, ambos socialistas. Eduardo foi governador duas vezes e Arraes, por três mandatos.
O coronel ocupou o cargo de secretário de Turismo no governo de Eduardo Campos (PSB) e também foi ex-secretário de Saneamento no governo do atual prefeito Geraldo Júlio (PSB). "Nunca fui filiado ao PT, PSB. Recife é a capital do aborto, da violência, das multas, do desemprego, dos respiradores de porcos. É uma cidade abandonada", revelou. Ele também falou que o seu afastamento do PSB ocorreu para manter a "coerência e honradez". Os "respiradores de porcos" foi uma compra feita pela Prefeitura da Cidade do Recife que foi suspensa e virou alvo de uma operação da Polícia Federal por supostas irregularidades.
Ainda na entrevista, Feitosa voltou a defender o porte de arma para a guarda municipal e a população em geral. E também elogiou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
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