Após prisão de Daniel Silveira, Bolsonaro se reuniu com Arthur Lira nesta quinta-feira (18)
Até agora, o presidente Jair Bolsonaro tem evitado se pronunciar publicamente sobre a prisão do deputado bolsonarista
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) recebeu na manhã desta quinta-feira (18), o presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), no Palácio da Alvorada. A reunião aconteceu dois dias depois da prisão do deputado bolsonarista Daniel Silveira (PSL-RJ). Em Brasília, a expectativa é que a Câmara decida se mantém ou retira a ordem de prisão do aliado do presidente.
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O receio do presidente da Câmara é que o caso de Silveira atrapalhe o andamento de temas econômicos que estão sendo discutidos na casa. O deputado chegou a telefonar para o ministro da Economia, Paulo Guedes, para discutir a questão.
Até agora, Bolsonaro tem evitado se pronunciar publicamente sobre o caso. Nesta quinta, enquanto deixava a reunião com Lira, o presidente não comentou sobre a prisão do deputado.
Relembre o caso
Na noite da terça-feira (16), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), expediu mandado de prisão em flagrante por crime inafiançável contra o deputado bolsonarista Daniel Silveira (PSL-RJ). A ordem foi proferida após o parlamentar divulgar um vídeo com discurso de ódio contra os integrantes da Corte e executada pela Polícia Federal.
A prisão do deputado foi determinada por Moraes no âmbito do inquérito sigiloso que apura ameaças, ofensas e fake news disparadas contra ministros do STF e seus familiares.
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Na quinta-feira (17), o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) julgou a prisão do deputado bolsonarista Daniel Silveira (PSL-RJ). Os 11 ministros do Tribunal votaram de forma favorável a manutenção da prisão do deputado Daniel Silveira. No mesmo dia, a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou uma denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o parlamentar.
A denúncia, assinada pelo vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, afirma que desde que passou a ser alvo da investigação, Daniel adotou como estratégia desferir agressões verbais e graves ameaças contra os ministros que irão apreciar o inquérito que apura a organização de atos antidemocrático nas redes sociais. O objetivo do deputado seria coagi-los.