Reforma administrativa de Paulo Câmara ainda sem prazo para conclusão
Algumas mudanças estão em andamento, como a saída do secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Marcelo Bruto
A reforma administrativa do Governo do Estado, ainda não tem prazo definido para sua conclusão. No entanto, algumas mudanças esperadas, como a saída do secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Marcelo Bruto, já estariam em andamento, conforme antecipado pelo JC. O substituto de Bruto deverá ser indicado pelo MDB, mas ainda não há definições sobre o nome, já o auxiliar deverá ir para a Secretaria de Planejamento (Seplag), comandada por Alexandre Rebêlo, com possibilidade de assumir a secretaria executiva da pasta.
Diante do avanço no número de casos da covid-19 e alta ocupação dos leitos de UTI em diversos municípios pernambucanos, governador Paulo Câmara (PSB) tem focado no monitoramento da doença e nos próximos passos a serem tomados para o seu enfrentamento. Por esse motivo, segundo um socialista, em reserva, a reforma não teve muitos avanços. Inclusive, o chefe do Executivo estava com viagem marcada para Brasília, nessa terça-feira (23), para tratar das emendas parlamentares junto com a bancada federal pernambucana, mas teve que adiar o compromisso.
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Também é aguardado a escolha pelos nomes que irão assumir a chefia de gabinete do governador, cargo vago desde a saída de Milton Coelho, e que tem o administrador de Fernando de Noronha, Guilherme Rocha, como principal substituto. Outra nomeação esperada é a de Assessor Especial, que poderia vir a ser ocupada pelo atual secretário de Desenvolvimento Social, Sileno Guedes. Com esses ajustes, partidos aliados como PDT, Avante e Republicanos, permanecem na expectativa de serem contemplados da gestão estadual.
POSSE
Até o momento, das mudanças previstas nesta reforma administrativa, apenas o ex-prefeito Geraldo Julio (PSB) tomou posse como secretário de Desenvolvimento Econômico, e o deputado estadual licenciado, Claudiano Martins Filho (PP), assumiu a Secretaria de Desenvolvimento Agrário. No caso de Geraldo, o cargo tem uma finalidade estratégica para o PSB, já que seu nome é o mais cotado para a disputa majoritária em 2022. Já a escolha de Claudiano Martins Filho, vem de um intenso diálogo com o partido PP, que externou publicamente a insatisfação de não ter mais espaços na gestão.