REUNIÃO

Comitê contra covid-19 debateu ampliação da iniciativa privada na compra de vacinas, diz Pacheco

Pacheco ressaltou que o apoio do setor privado ocorreria com a doação de parte das doses adquiridas para o Plano Nacional de Imunização

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Estadão Conteúdo

Publicado em 31/03/2021 às 11:50 | Atualizado em 31/03/2021 às 13:40
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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM), afirmou nesta quarta-feira que o comitê de enfrentamento à pandemia de covid-19 discutiu em sua primeira reunião a ampliação da iniciativa privada na aquisição de vacinas. Pacheco ressaltou que o apoio do setor privado ocorreria com a doação de parte das doses adquiridas para o Plano Nacional de Imunização.
 
 
Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP) também comentou o tema na ocasião, defendendo que empresários possam adquirir os imunizantes para a proteção de funcionários e retomada da economia. "Não há conflito de interesses. O ministério já tem contratualizadas mais de 500 milhões de doses e a iniciativa privada talvez tenha uma agilidade que pode trazer, por outros caminhos, novas vacinas para o Brasil. E qualquer brasileiro vacinado é um a menos na estatística daqueles que podem correr o risco de contrair o vírus", afirmou Lira.
 

Pacheco também disse ter levado as demandas de governadores ao presidente Jair Bolsonaro. "Transmiti também ao presidente e demais membros as reflexões e reivindicações de governadores dos Estados e do Distrito Federal. Uma série de sugestões colocadas que deixei na mão do ministro da Saúde de iniciativas que podem ser tomadas", disse. Uma das sugestões citadas por Pacheco foi a atualização do plano de imunização para incluir a prioridade para profissionais de segurança pública e professores.
"Falamos também a respeito do aprimoramento das relações internacionais", citou Pacheco. O presidente do Senado disse ter "grande confiança" no novo ministro nomeado das Relações Exteriores, Carlos França, que assumiu a vaga de Ernesto Araújo. A troca no Itamaraty era uma das cobranças do Parlamento.
 
Pacheco afirmou ter ouvido informações do ministro Marcelo Queiroga, da Saúde, que tranquilizam o Congresso e a sociedade sobre as ações da pasta para garantir a disponibilização de oxigênio e medicamentos de intubação. O senador avaliou que a "união e pacificação" dos Três Poderes é caminho para o êxito no combate à pandemia. "Ninguém quer o caminho do caos, todos querem o caminho da solução", disse. Ele reforçou, no entanto, que é papel do Congresso fazer cobranças e fiscalização em prol do bem-estar da população.
 

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