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MBL, Livres e Vem Pra Rua marcam manifestação pelo impeachment de Bolsonaro para 12 de setembro

Outros movimentos de direita, como o Livres e o Vem Pra Rua também irão participar dos protestos contra o governo Bolsonaro

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Luisa Farias

Publicado em 08/07/2021 às 14:30 | Atualizado em 08/07/2021 às 17:17
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Atualizada às 17h16

O Movimento Brasil Livre (MBL) promoveu uma coletiva de imprensa na tarde desta quinta-feira (8) para divulgar a data das manifestações contra o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Segundo informou o deputado federal Kim Kataguiri (DEM), os protestos estão marcados para ocorrer no próximo dia 12 de setembro. 

Não só o MBL, mas outros movimentos e partidos de direita, como o Livres e o Vem Pra Rua, tem assumido uma postura de oposição ao governo federal e começado a se mobilizar para defender o impeachment de Bolsonaro.Nomes como o empresário e presidenciável João Amoedo (Novo)e o do deputado estadual Arthur do Val (Patriota-SP) também integram o grupo.

"Dia 12 de setembro será a manifestação pelo impeachment do presidente da República para a gente finalmente dar um grito de basta por todos os escândalos de corrupção, por todos os desmandos do presidente que tem se preocupado muito mais em blindar a própria famílias, se preocupado muito mais em encher os próprios bolsos de vacina do que efetivamente combater o vírus, combater a crise econômica", afirmou Kim Kataguiri durante a coletiva.

A data mais distante foi escolhida, segundo os organizadores, para esperar o avanço da vacinação dos brasileiros, tanto a primeira como a segunda dose. "De acordo com o calendário da vacinação, no momento em que nós vamos ter 50% dos brasileiros vacinados com segunda dose, que é o caso dos Estados Unidos, que já começou a descer as restrições, inclusive de uso de máscara a partir desse índice, e que nós vamos ter 100% de vacinação com primeira dose, que a gente decidiu convocar a manifestação no 12 de setembro", afirmou Kim Kataguiri.

O deputado estadual por São Paulo, Arthur do Val (Patriota), convocou os eleitores de Bolsonaro que se arrependeram do voto em 2018, por terem se sentido traído, a integrarem o movimento pelo seu impeachment. "Nós estamos aqui firmando um pacto, um pacto democrático, um pacto pela defesa das nossas liberdades, um pacto pela vergonha na cara de um povo que não vai tolerar o intolerável", disse. 

"Um governo que em um momento como esse quer taxar os brasileiros, faz uma política econômica desastrosa que leva o quilo da carne a mais de R$ 70, aumenta o gás e a gasolina, esse governo negligenciou a pandemia, todas as medidas sanitárias para conter a pandemia e no momento que chega a vacina, pensa em roubar, não pensa em vacina o seu povo, pensa em cobrar propina de vacina, isso é inaceitável. Se isso se tornar aceitável, nada mais é inaceitável. Por isso esse pacto é muito importante", completou. 

Esquerda

Isso ocorre em paralelo às manifestações que vem sendo realizadas por movimentos sociais, trabalhistas, e partidos de esquerda em todo o País. No último dia 3 de julho ocorreu a terceira manifestação dessa natureza desde o início da pandemia da covid-19. 

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