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Ao lado de Paulo Câmara, Danilo Cabral celebra projeto que altera contratação de professores de educação quilombola

Danilo Cabral afirmou que teria se aproximado dessa pauta na época em que foi secretário de Educação, na primeira gestão do ex-governador Eduardo Campos

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Mirella Araújo

Publicado em 18/04/2022 às 16:19 | Atualizado em 18/04/2022 às 18:58
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Enquanto a oposição repisa o discurso de que o pré-candidato a governador, o deputado federal, Danilo Cabral (PSB), tem escondido o governador de Pernambuco Paulo Câmara (PSB) neste período de pré-campanha, o parlamentar tem marcado presença nas agendas do Palácio do Campo das Princesas.

Com a chapa completa prestes a ser anunciada nos próximos dias, Danilo Cabral participou, nesta terça-feira (18), da assinatura do Projeto de Lei (PL) que autoriza a contratação por tempo determinado de professores de educação escolar quilombola. 



A proposta, que será submetida à votação na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), tem o objetivo de modificar a lei Nº 14.547, de 21 de dezembro de 2011, para incluir como necessidade temporária de excepcional interesse público a admissão de professor de educação escolar quilombola - o Estado possui a quarta maior comunidade quilombola do Brasil.

Ainda segundo a proposta do Executivo, para ser contratado o professor de educação escolar quilombola precisará comprovar notória capacidade técnica no currículo. A previsão é de que as contratações iniciais sejam de três anos, podendo haver recondução por iguais períodos, mediante novos processos seletivos simplificados, até a nomeação de cargos efetivos por concurso público específico para essa modalidade.

Na ocasião, o pré-candidato a governador afirmou que teria se aproximado dessa pauta, na época em que foi secretário de Educação, na primeira gestão do ex-governador Eduardo Campos (2007-2010). “Há necessidade de avançarmos nessa pauta, para que a gente possa garantir uma educação pública de qualidade, gratuita e para todos. Quando a gente considera todos, a gente está falando de tratar os diferentes de formas diferentes. Nesse caso, a gente tem aí a necessidade posta pelos povos originários; que seja respeitada na política de conteúdo pedagógica, na parte de material didático”, pontuou Danilo.

“Não basta ser um professor, tem que conhecer todo o processo histórico, toda cultura que precisa ser preservada. Esse ato do governador é um ato importante. Nós estamos falando, hoje, de 350 comunidades quilombolas que já estão devidamente reconhecidas no estado de Pernambuco; já têm o reconhecimento do estado brasileiro. Têm outras 300 que precisam passar por esse processo. Estamos falando aqui para 200 mil pernambucanos e pernambucanas, que, como eu disse, também têm direito a ter uma educação pública de qualidade”, finalizou Danilo.

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