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"Ninguém está de braços cruzados", diz Tony Gel após Raquel Lyra acusar o governador Paulo Câmara de omissão ao sucateamento do Metrô do Recife

O deputado estadual Tony Gel diz que a responsabilidade direta do metrô é dos órgãos federais e não do Governo do Estado

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Renata Monteiro

Publicado em 26/04/2022 às 19:19 | Atualizado em 26/04/2022 às 19:26
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O ex-prefeito de Caruaru e deputado estadual, Tony Gel (PSB), rebateu as críticas feitas pela pré-candidata a governadora, Raquel Lyra (PSDB), de que o governador Paulo Câmara (PSB) assiste “de braços cruzados” o sucateamento do Metrô do Recife.

“A fala da ex-prefeita (de Caruaru) é injusta porque se trata de uma administração federal. Pernambuco já tem tanta coisa para ser cuidada e ainda ter que cuidar de assuntos do governo federal. Obviamente a própria bancada federal tem que cuidar desse assunto no Congresso Nacional, pois o povo pernambucano precisa de um metrô funcionando bem. E a bancada é muito forte”, declarou o parlamentar, ao JC.



Segundo Tony Gel, “ninguém está de braços cruzados”, mas o Governo do Estado não poderia tomar a frente para resolver a problemática do Metrô do Recife por se tratar de uma instância federal. “A falta de investimentos não é de hoje e todos sabem. Mas, a responsabilidade direta é dos órgãos federais aos quais a direção está subordinada. Pelo visto o recurso federal não está chegando. A passagem é paga e é preciso ter um transporte com segurança”, finalizou.

Através de nota, Raquel criticou o que considera a omissão do governador Paulo Câmara diante da situação. "Do jeito que está não dá mais para ficar. O metrô do Recife está mais do que sucateado, está inviabilizado, e o governador Paulo Câmara assiste a tudo de braços cruzados", disse a ex-prefeita de Caruaru. Segundo a tucana, a decisão de encontrar uma solução para o metrô exige capacidade política e de gestão, "o que claramente tem faltado ao Governo do PSB".

A postulante a governadora lembrou, ainda, que a CBTU também já cobrou publicamente uma dívida ao Governo Paulo Câmara, que hoje pode estar em torno dos R$ 200 milhões, segundo ela, e sobre a qual o Estado não estaria se pronunciando.

"O Governo do Estado provavelmente vai responder que já tem estudos sendo feitos, mas o que gente vê é que nada acontece. Cadê as propostas de solução? Enquanto isso a gente vê metrô parar, incendiar, ser inseguro, sujo, quente e lotado. Só falta o candidato do governo dizer agora que é preciso fazer um pacto pelo metrô e pelo transporte público", disparou Raquel.




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