Segurança pública

'Precisamos atualizar a forma de combater a violência em Pernambuco', diz Miguel Coelho em encontro com policiais civis

Declaração do pré-candidato a governador surge no mesmo dia em que levantamento mostra o Estado como detentor da maior taxa de crimes violentos do País

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Renata Monteiro

Publicado em 18/05/2022 às 19:50 | Atualizado em 18/05/2022 às 19:52
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Após levantamento do Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo e do Fórum Brasileiro de Segurança Pública apontar que Pernambuco tornou-se o Estado com a maior taxa de crimes violentos do País, com 10 mortes por cada 100 mil habitantes, o pré-candidato a governador Miguel Coelho, do União Brasil, afirmou que "precisamos atualizar a forma de combater a violência" e que "falta liderança" na gestão estadual.

Segundo o G1, no quadro de número absoluto de vítimas, Pernambuco surge no segundo lugar, com 963 mortes, atrás apenas da Bahia, que contabilizou 1.326 assassinatos. No caso do Estado vizinho, eles ficam agora com a segunda maior taxa de crimes violentos do Brasil, com 8,8 mortes para cada 100 mil habitantes.

"Tenho dito que o Pacto pela Vida faliu, que precisamos atualizar a forma de combater a violência. O crime evoluiu e não são dadas as condições adequadas para a polícia enfrentar os bandidos. O resultado está aí, Pernambuco volta a ser o estado mais violento. O PSB perdeu completamente as condições de conduzir essa renovação, falta liderança. Precisamos reagir, e para isso é necessária uma grande mudança nos rumos de Pernambuco", cravou Miguel Coelho.

A declaração do pré-candidato foi dada na tarde desta quarta-feira (18), durante encontro com representantes do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol). Nesta quinta (19), às 18h, será a vez de Danilo Cabral, postulante do PSB ao Palácio do Campo das Princesas, de participar da reunião com a categoria.

"Vamos debater o plano de governo para a segurança pública do Estado e as pautas da nossa categoria. Por isso convidamos todos os postulantes que pontuam acima de dois dígitos nas pesquisas a comparecerem no Sinpol para expor suas visões para a categoria e para Segurança Pública como um todo. É preciso que se firme um compromisso com o próximo governador ou governadora, para que o eleito já assuma sabendo das nossas reivindicações e das necessidades do investimento em Segurança Pública", disse Rafael Cavalcanti, presidente do sindicato.

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