Um dia após o encerramento da visita do ex-presidente Lula (PT) a Pernambuco, na qual integrantes do PSB e seus apoiadores foram vaiados por petistas aliados da deputada federal Marília Arraes (SD), o pré-candidato a governador Anderson Ferreira (PL) declarou que o ocorrido "não foi nada além do esperado". O ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes é o nome do presidente Jair Bolsonaro (PL) no Estado para a eleição de outubro.
"Não foi nada além do esperado. A gente assistiu o PSB de João Campos atrelar a imagem do PT à corrupção durante a última campanha pela Prefeitura do Recife", disparou o liberal.
Em 2020, quando João Campos concorreu à prefeitura contra Marília, então no PT, sua campanha foi dura nas críticas ao partido de Lula. O filho de Eduardo Campos chegou a afirmar que, caso fosse eleito, não aceitaria indicações da sigla durante os quatro anos do seu mandato. Na época, o presidente estadual do PT, Doriel Barros, disse que o tratamento dado à agremiação no pleito era "inaceitável, desrespeitoso e incompatível".
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Em outro momento, durante um debate realizado pela TV Jornal, João disse que era "de causar estranheza" Marília, uma candidata do PT, falar em corrupção.
Ao mencionar o pré-candidato socialista a governador, Danilo Cabral, Anderson fez questão de lembrar que ele votou a favor do afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT) em 2016. "Eu estava como deputado federal quando Danilo Cabral votou pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rouseff. A fatura pela incoerência uma hora tinha de ser cobrada e foi, mas esse é um problema deles", declarou.
No ato em apoio a Lula realizado no Classic Hall, na quinta-feira (21), parte do público presente se referiu a Danilo e a outros membros do PSB, como o presidente nacional da sigla, Carlos Siqueira, repetidas vezes como "golpista".
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