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Miguel Coelho explica seus planos com relação à infraestrutura hídrica e volta a defender concessão da Compesa

Candidato ao Governo de Pernambuco, Miguel Coelho (UB) explicou seus planos com relação à infraestrutura hídrica

Augusto Tenório
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Augusto Tenório
Publicado em 12/08/2022 às 12:40 | Atualizado em 12/08/2022 às 17:07
GUGA MATOS/JC IMAGEM
Candidatos ao Governo de Pernambuco - Entrevista na Rádio Jornal do candidato ao Governo de PE Miguel Coelho. - FOTO: GUGA MATOS/JC IMAGEM
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Candidato ao Governo de Pernambuco, Miguel Coelho (UB) explicou seus planos com relação à infraestrutura hídrica. Ele foi o penúltimo entrevistado na série de sabatinas da Rádio Jornal com os candidatos ao executivo estadual e foi questionado sobre seus planos para orçamento, caso a concessão da Compesa não ocorra.

Na entrevista, o ex-prefeito de Petrolina voltou a defender a concessão da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). Ele classifica a empresa como uma das piores do Brasil no ramo de abastecimento e saneamento do Brasil.

Miguel Coelho aponta que a Compesa desperdiça metade da água que produz. "Água não chega porque fica no meio do caminho, nos canos velhos, estragados e estourados. O mesmo com o saneamento, só 18% da população tem acesso a tratamento de esgoto", reclama.

Sobre a concessão, Miguel afirma que a Compesa vai continuar existindo, mas toda a distribuição de água e tratamento de esgoto será concedida para a iniciativa privada.

"Isso vai capitalizar o estado, a outorga é de mais de R$ 12 bilhões, o que entra no caixa do estado para financiar cinco novos hospitais, oito novas maternidades, as duplicações das estradas e, nos próximos 4 anos, acabar com o rodízio e racionamento de água", disse.

Miguel Coelho, porém, foi questionado sobre como pretende cumprir suas propostas caso a concessão da Compesa não dê certo. Nesse sentido, ele aponta que suas apostas estão em outras fontes de receita, apontando otimização de recursos próprio do estado e cogita até financiamento internacional.

"O Estado é inchado, gordo, cobra muito e faz pouco. Ele já tem capacidade de investimento de R$ 1 bi por ano. Com reduções de cargo comissionado e de estrutura e despesas ruins, a gente consegue aumentar a capacidade de investimento", afirmou.

Ainda sobre concessões, cita planos semelhantes para a Companhia Pernambucana de Gás (Copergás),  o Porto do Recife, a Arena Pernambuco e estradas, como a BR-232.

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