Pouco antes de ser alvo das críticas de Anderson Ferreira (PL) durante sabatina na Rádio Jornal Caruaru, o candidato a governador do União Brasil, Miguel Coelho, anunciou que o ex-deputado estadual e ex-vereador Neco assumiu o comando do partido em Jaboatão dos Guararapes e vai fazer campanha para fortalecer as bases de Miguel na Região Metropolitana. Neco é adversário de Anderson na cidade.
Segundo a campanha do ex-prefeito de Petrolina, a dupla realizou uma visita ao Mercado das Mangueiras na manhã desta quarta-feira (31) e ouviu reclamações de comerciantes sobre a estrutura do local. Na ocasião, Miguel falou das ações que adotou quando esteve à frente de uma prefeitura na manutenção e reforma de feiras públicas e mencionou projetos para reestruturar mercados populares em parceria com os prefeitos.
Confira a sabatina de Miguel Coelho na Rádio Jornal:
"Como aconteceu em Cavaleiro e nos mercados do Recife, a gente encontrou muita indignação das pessoas com o lixo, a falta de drenagem, de água, iluminação. Nosso compromisso é fazer parcerias com as prefeituras para revitalizar as principais feiras e mercados públicos para ajudar os feirantes, comerciantes, agricultores familiares a terem mais condições de trabalho e ampliação de renda", destacou Miguel. Anderson Ferreira foi prefeito de Jaboatão até o fim de março deste ano.
Em entrevista à Rádio Maranata, Miguel firmou o compromisso de construir 12 centros de diagnósticos ao longo de sua gestão em Pernambuco. Segundo ele as unidades buscarão diminuir as filas e agilizar o atendimento da saúde pública, principalmente, no interior do Estado.
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"Pernambuco tem a pior atenção básica do Nordeste. Isso mostra o descaso do governo estadual de não atuar junto aos municípios na atenção primária. Estes 12 centros serão um amparo técnico, vamos ajudar os postinhos a diagnosticar e prescrever o tratamento adequado, evitando que as doenças se agravem", destacou Miguel.
O candidato ressaltou, ainda, que a gestão estadual deve estar sempre ao lado dos cidadãos. "Não dá mais para só empurrar soro e dipirona nas pessoas, é mais humano para o cidadão que o estado ajude o paciente a sair com o diagnóstico e protocolo de tratamento adequados. Nossa visão de saúde não é tratar o doente, é evitar que as pessoas fiquem doentes e o problema se agrave", pontuou.
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