Miguel Coelho dispara críticas contra Marília Arraes e o PSB
Candidato do União Brasil diz que "Pernambuco não é capitania dos Campos Arraes"
O candidato a governador de Pernambuco, Miguel Coelho (União Brasil), não poupou críticas a sua adversária, a deputada federal Marília Arraes (Solidariedade) a ao PSB, partido do candidato a governador, o deputado federal Danilo Cabral.
Acompanhado da vice Alessandra Vieira e do ex-prefeito Antônio de Roque, em agenda no município de Jataúba, nesta segunda-feira (19), o ex-prefeito de Petrolina disse que a parlamentar "representa o mesmo projeto do PSB, rejeitado por 70% dos pernambucanos".
Miguel Coelho, que já pontuou em outras ocasiões, que estará no segundo turno das eleições, disse ainda que tirar os socialistas para colocar a adversária do Solidariedade é apenas uma troca de conveniência para os interesses de um grupo que governa há mais de uma década - segundo as pesquisas eleitorais mais recentes, Marília Arraes lidera a disputa pelo Palácio do Campo das Princesas.
“Pernambuco não é capitania dos Campos Arraes. Tem candidata aí que foi eleita a pior deputada federal de Pernambuco, que tem medo de um simples debate, mas que fala ser algo novo. É tudo a mesma coisa, tirar o PSB para colocar Marília é trocar seis por meia dúzia”, declarou Miguel Coelho.
CHAPA
As críticas do candidato do União Brasil também foram direcionadas ao deputado federal Sebastião Oliveira (Avante), que acabou rompendo com o PSB para ser candidato a vice na chapa liderada por Marília Arraes, e ao candidato ao Senado, André de Paula (PSD), que acabou sendo preterido pelos socialistas para que a vaga na Frente Popular pudesse ser indicada pelo PT .
“O vice dela era secretário até outro dia, deixou as estradas esburacadas. O senador dela estava também com Paulo Câmara até maio passado e dizia que Danilo era melhor que Marília. Então, percebam, é tudo a mesma coisa. O pernambucano quer mudar e essa turma não tem nada de novo”, disparou o ex-prefeito.
Em Jataúba, Miguel Coelho se comprometeu a investir em abastecimento de água e melhorar as estradas do Agreste. O candidato a governador pelo União Brasil garantiu que vai encerrar o tempo de perseguição a quem produz.
“A politica dessa turma do PSB e agregados é de tomar a moto do trabalhador, de arrochar imposto no empreendedor. Isso vai acabar em 2023, vamos ter um governo para trabalhar pelo povo e não para dificultar a vida de quem mais precisa”, assegurou Miguel Coelho.