Padre Kelmon a princípio seria o vice na chapa de Roberto Jefferson, que teve a candidatura negada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por estar inelegível até dezembro do ano que vem, por conta de condenação c Supremo Tribunal Federal (STF), em 2013, por conta do mensalão.
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Candidato do PTB, o padre intitula-se como "homem cristão, conservador e de direita, que sempre se dedicou à igreja e ao combate da esquerda no país" e participa do debate do SBT neste sábado (24).
A candidatura de Kelmon foi aprovada pelo TSE no último dia 16. O partido de padre Kelmon atinge o número mínimo de deputados para poder participar de debates.
Kelmon Luís é um padre ortodoxo e diz ser um homem de direita e conservador. “Estamos nessa luta para defender os valores e princípios da Direita", afirmou o padre Kelmon Luís em nota divulgada pelo partido, ao oficializar a candidatura do religioso.
Padre Kelmon é defensor também do atual presidente da República que tenta a reeleição, Jair Bolsonaro (PL). Nas redes sociais, já fez postagens parabenizando Bolsonaro.
Veja o programa de governo do padre Kelmon:
O documento intitulado "Direita, graças a Deus", que pode ser conferido no portal do TSE, propõe a redução do papel do Estado e a convocação de Assembleia Constituinte para realização de uma reforma estrutural.
Entre medidas econômicas e administrativas, a chapa do PTB defende a redução e simplificação da carga tributária, a privatização de estatais que não são autossustentáveis ou que atuam onde a iniciativa privada é capaz de atuar; a diminuição da despesa com pessoal, a simplificação das leis trabalhistas e um regime único de previdência, tanto para funcionários privados como servidores públicos.
A candidatura encabeçada por Padre Kelmon também é favorável à contratação no funcionalismo público exclusivamente por meio de concurso, sem garantia de estabilidade de emprego e com dispensa motivada pela avaliação de desempenho.
Voto distrital
Padre Kelmon também defende a implantação do voto distrital nos processos eleitorais legislativos, isto é, os estados seriam divididos em pequenos distritos que elegeriam parlamentares de forma majoritária. O plano propõe que somente juízes com pelo menos quinze anos de magistratura possam tomar posse como magistrados nos Tribunais Superiores e no Supremo Tribunal Federal.
Educação
No âmbito educacional, o PTB defende gratuidade para educação pré-escolar, ensino fundamental, médio e técnico de segundo grau. No caso do ensino superior, o plano propõe que os formados em universidades públicas reembolsem o Estado.
Saúde
Conforme o plano apresentado, a saúde deveria ser gerida da seguinte forma: a União responsável por medidas preventivas, os estados pelas emergências médicas e os municípios no acompanhamento da saúde das famílias.
Criminalização da "Cristofobia"
A candidatura visa ainda criminalizar a "cristofobia", e é contra a legalização do cultivo e da venda da maconha, além de se colocar a favor do agravamento da pena para o crime de pedofilia. Segundo o documento, o PTB defende que o cidadão tem o direito à posse e porte de arma de fogo para legítima defesa.
VEJA AO VIVO O DEBATE NO SBT: