Pernambuco não terá apenas uma, mas duas mulheres comandando o Palácio do Campo das Princesas nos próximos quatro anos. A chapa Raquel Lyra (PSDB) e Priscila Krause (Cidadania) deu exemplo de parceria não só na política, mas na vida. Os muitos abraços sinceros das duas ao longo da campanha, mostraram a preocupação de Priscila em acolher a candidata e a mulher que perdeu o marido em plano processo eleitoral.
Priscila, 44 anos, tem uma história de serviços prestados a Pernambuco, fazendo uma oposição necessária e competente aos governos do Partido dos Trabalhadores (PT) e do Partido Socialista Brasileiro (PSB) na Prefeitura do Recife como no governo de Pernambuco.
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Priscila e Raquel tem muitos pontos em comum em suas histórias. As duas são de famílias de políticos. Raquel dos Lyra, em Caruaru, e Priscila dos Krause, no Recife. Entre as três filhas de João Lyra Neto, Nara, Paula e Raquel, a caçula foi a única a se interessar a entrar na política.
Filha de Gustavo Krause, Priscila tem mais quatro irmãos: Daniela, Manoela, Arthur e Lara, mas apenas ela decidiu entrar para a vida pública.
Gustavo Krause foi governador de Pernambuco, prefeito do Recife, ministro da Fazenda, ministro do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal, deputado federal e vereador do Recife.
Priscila começou na política filiando-se ao DEM (antigo PFL) quando tinha apenas 16 anos. Foi eleita vereadora do Recife, em 2004, e conquistou a presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara de Vereadores.
Em 2008, foi reeleita vereadora pelo DEM e em 2012 foi eleita pela terceira vez consecutiva. Depois, em 2014, partiu para a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), elegendo-se como deputada estadual por duas vezes consecutivas. Saiu do DEM, partido de seu pai, para disputar as eleições ao governo de Pernambuco junto com Raquel Lyra.
Agora, do lado do governo, Priscila terá a missão, junto com Raquel Lyra, de promover as transformações que Pernambuco precisa, com os déficits econômicos e sociais que as duas últimas gestões do PSB vai deixar. O Estado figura no ranking de pior situação em vários temas, como aumento da extrema pobreza, desigualdade, queda na renda e tantos outros.
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