Eleições 2022

Qual a religião de Lula e Bolsonaro? Lula e Bolsonaro são católicos ou evangélicos? Confira

Eleitores têm se perguntado sobre as inclinações religiosas dos candidatos no segundo turno

Cadastrado por

Renata Monteiro

Publicado em 06/10/2022 às 12:08 | Atualizado em 06/10/2022 às 12:11
Lula e Bolsonaro disputaram segundo turno das eleições 2022 pela Presidência. Confira a diferença entre Lula e Bolsonaro nos resultados das eleições 2022 - RICARDO STUCKERT E CAROLINA ANTUNES/PR

Após o envolvimento do presidente Jair Bolsonaro (PL) em polêmicas de cunho religioso ao longo desta semana, muitas pessoas passaram a se questionar sobre qual seria, de fato, a religião do militar da reserva. Até mesmo pesquisas registradas junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que os eleitores se confundem com relação a isso, atribuindo ao presidente uma religião que não é a dele.

Apesar de ser casado com uma mulher evangélica e estar com certa frequência em cultos, Bolsonaro afirma que é católico. Mas de acordo com levantamento feito pela Genial/Qaest, 50% dos evangélicos acham que têm a mesma religião do chefe do Executivo federal. Só 16% sabem que ele é católico.

Antes de tornar-se presidente, em 2016, Jair Bolsonaro foi batizado no Rio Jordão, em Israel, pelo Pastor Everaldo. O então deputado federal, contudo, não negou o batismo católico.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que disputa o segundo turno do pleito presidencial contra Bolsonaro, também se autodeclara católico. O petista, contudo, defende que todas as religiões devem ser respeitadas e que todos devem ter liberdade para professar a sua fé.

"O Estado brasileiro não pode ter religião. O Estado brasileiro é laico. Eu sou católico e eu acho que, da mesma forma que o Estado não pode ter religião, a igreja não pode ter partido", afirmou o presidente, no início do mês de setembro.

Na última terça-feira (4), em encontro com frades franciscanos em São Paulo, Lula afirmou que não é a favor do uso da religião na campanha eleitoral.

"Eu não gosto de fazer nenhum gesto que possa parecer que eu estou utilizando a religião para fazer política. (...) Uma das coisas que eu queria muito ver era o Círio de Nazaré, e eu não vou porque é ano de eleição. Vão dizer que eu estou indo lá pela eleição. Eu gosto de professar a minha fé e demonstrar a minha religião na minha intimidade. Eu não gosto de ficar fazendo carnaval", declarou o candidato, na ocasião.

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