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PESQUISA PARA PRESIDENTE 2022 HOJE: Lula tem cinco pontos de vantagem sobre Bolsonaro. Veja primeira pesquisa Datafolha do segundo turno

Essa é a primeira pesquisa do instituto Datafolha no segundo turno da disputa entre Lula e Bolsonaro

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Amanda Azevedo

Publicado em 07/10/2022 às 22:33 | Atualizado em 07/10/2022 às 22:36
Lula e Bolsonaro estão em corrida pela Presidência da República no segundo turno, veja números de nova pesquisa eleitoral - RICARDO STUCKERT E EVARISTO SA/AFP

Da AFP

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue em vantagem sobre o presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno das eleições, segundo a pesquisa Datafolha publicada nesta sexta-feira (7).

Lula aparece com 49% das intenções de voto, cinco pontos percentuais a mais que Bolsonaro, que soma 44%.

Ao considerar somente os votos válidos (sem brancos ou nulos), Lula venceria a eleição com 53%, contra 47% de Bolsonaro. A pesquisa entrevistou 2.884 eleitores e tem margem de erro de 2% para mais ou para menos.

Na quarta-feira (5), o Ipec publicou a primeira pesquisa para o segundo turno, na qual Lula teria 51% das intenções de voto, e Bolsonaro, 43%.

Lula, 76 anos, obteve no primeiro turno 48,4% dos votos, contra 50% e 51% previstos respectivamente por Datafolha e Ipec, que acertaram seus prognósticos dentro da margem de erro.

No entanto, os dois institutos não anteciparam o bom resultado do bolsonarismo nas urnas: o presidente, de 67 anos, conquistou 43,2% dos votos, enquanto aparecia no máximo com 37% nas pesquisas.

Na última pesquisa Datafolha publicada antes do primeiro turno, Bolsonaro aparecia com 34% das intenções de voto.

A pesquisa desta sexta mostra uma redução na distância entre os dois candidatos em relação ao último estudo Datafolha sobre um hipotético segundo turno, na véspera do primeiro turno.

Naquele momento, Lula aparecia com 54% em um eventual segundo turno, contra 38% de Bolsonaro.

Esta semana, os analistas consideraram vários motivos que explicariam as discrepâncias entre os resultados e suas previsões: desde possíveis problemas com a metodologia das pesquisas e erros de precisão na amostra devido ao adiamento do Censo de 2020, até a migração de votos uteis de último momento.

Os analistas também não descartam os efeitos dos ataques diretos às pesquisas lançadas por Bolsonaro, que ressalta a importância do sentimento das ruas, que ele batizou de "DataPovo".


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