O último debate deste segundo turno das eleições 2022 começou com um esvaziamento de propostas, mas repleto de ataques que sobraram inclusive para o mediador, o apresentador William Bonner. Introduzindo a discussão, o presidente Jair Bolsonaro (PL) insistiu em temas e informações comprovadamente falsas. O petista Luiz Inácio Lula da Silva seguiu a mesma linha de ataques, acusando o adversário de estar "descompensado".
"Será que vou ter de dar uma exorcizada em você para deixar de mentir?", criticou Bolsonaro. O presidente começou o debate acusando o petista de ser "mentiroso", "ladrão" e questionou Lula sobre memso com robustez na economia não paga no Bolsa Família o mesmo valor que atualmente é pago no Auxílio Brasil.
Ao chegar à rede Globo, Bolsonaro havia afirmado estar "otimista" e disse que pretendia "falar das mentiras" do seu adversário, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Bolsonaro reclamou de peças petistas que o acusavam de querer acabar com benefícios como o 13º salário e as horas extras, e usou o argumento amplamente no debate.
"Fizemos uma campanha ao lado da verdade, falamos o que enfrentamos, como peguei o nosso País, vamos falar das mentiras na reta final do candidato Lula, falando que eu iria acabar com 13º, hora extra, entre outras coisas. Estamos tranquilos de que tudo vai correr bem", disse Bolsonaro antes mesmo de começar o embate.
A questão foi perseguida por Bolsonaro do início ao fim do primeiro bloco, buscando que Lula desmentisse as acusações contra ele.
"Querl falar bobagem, fale. Continue", desconversou Lula.
O petista acusou Bolsonaro de mentir, chegando inclusive a chamá-lo de "descompensado" e pedido à emissora que resguardasse um tempo para que Bolsonaro se recuperasse no intervalo do debate.
Bolsonaro acusou inclusive o mediador do debate, o apresentado Willian Bonner, de dize infundadamente que Lula havia sido absolvido pela Justiça. Bonner respondeu ao candidato.
"Quero fazer um esclarecimento muito breve. Eu disse na entrevista do Jornal Naconal que o candidato não deve nada à Justiça. E como jornalista não digo coisas da minha cabeça. Disse isso fundamentado em decisões do Supremo Tribunal Federal".