crimes eleitorais

Polícia prendeu 39 e Justiça registrou 308 crimes eleitorais no 2º turno

O Ministério da Justiça informou mais cedo que 500 mil agentes das forças de segurança estavam nas ruas

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Ana Maria Miranda

Publicado em 30/10/2022 às 21:45
Boca de urna é considerado crime eleitoral - Tânia Rêgo/Agência Brasil
Do Estadão Conteúdo
 
Pelo menos 39 pessoas foram presas neste domingo, 30, por crimes eleitorais. A informação é do Ministério da Justiça e Segurança Pública, que divulgou um balanço com dados consolidados até 17h30.
 
O boletim contabiliza ainda cinco ocorrências de compra de votos e corrupção eleitoral - em Santa Catarina, Amazonas, Maranhão e Paraná.
Ao todo, foram 308 ocorrências. Os registros de violação ou tentativa de violação do sigilo de voto foram os mais recorrentes: 81 ocorrências. Na sequência, aparecem flagrantes de boca de urna (70) e desobediência a ordens da Justiça Eleitoral (33).
 
Os valores apreendidos em dinheiro chegam a R$ 6 mil. Seis armas também foram confiscadas.
 
A operação de fiscalização das eleições é coordenada pelo Ministério da Justiça por meio da Secretaria de Operações Integradas (Seopi) em parceria com os 26 estados e o Distrito Federal.
 
O esquema de fiscalização conta com a participação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Polícia Federal (PF), Corpo de Bombeiro, Polícia Rodoviária Federal (PRF), polícias Civil e Militar, Ministério da Defesa, Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec).
 
O Ministério da Justiça divulgou um único boletim neste domingo. No primeiro turno, a pasta atualizou as ocorrências ao longo do dia de votação. A mudança tem relação com a decisão do presidente do TSE, Alexandre de Moraes, que proibiu ontem a divulgação de dados sobre operações específicas, para impedir possível uso político das informações.
 
O Ministério da Justiça informou mais cedo que 500 mil agentes das forças de segurança estariam nas ruas, mas que a divulgação dos dados estava proibida por ordem do presidente do TSE.
 
Logo no início da manhã, o tribunal chamou de "equivocada" a nota do Ministério da Justiça e Moraes esclareceu, em novo despacho, que os balanços poderiam ser publicizados.

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