Segundo informações divulgadas nesta sexta-feira (4) pela coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo, o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem afirmado a pessoas próximas que poderá sair do país apenas para não passar a faixa para o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 1º de janeiro.
Caso a estratégia se confirme, ficará a cargo do vice-presidente, Hamilton Mourão, a tarefa de participar da cerimônia de posse.
De acordo com os aliados do liberal, Bolsonaro estuda tomar essa atitude porque enxerga como desigual as condições de disputa entre ele e Lula, principalmente por conta de decisões da Justiça Eleitoral durante a campanha deste ano.
Mourão, que foi eleito senador pelo Rio Grande do Sul, disse a jornalistas na última terça (1º) que tem "quase certeza de que o presidente vai" passar a faixa para Lula. Ao longo da campanha, o petista falou várias vezes que Bolsonaro lhe entregaria o adereço.
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"O destino do Bolsonaro está traçado: ele vai ter que ter humildade e, no dia primeiro de janeiro, entregar a faixa", cravou Lula, em coletiva de imprensa no Recife antes do segundo turno.