A Polícia Federal abriu, nesta quinta-feira (10), inquérito para investigar se o diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques, cometeu crimes de prevaricação e violência política.
De acordo com o portal G1, a investigação é mantida sob sigilo e será comandada pela superintendência da Polícia Federal em Brasília já que Vasques não tem foro privilegiado. O inquérito foi aberto a pedido do MPF.
Será investigado se a fiscalização de ônibus com eleitores durante o segundo turno das eleições, com ênfase desproporcional na região Nordeste e contrariando decisão do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, respeitou a legislação – e se houve ofensa ao livre exercício do direito de voto.
Além disso, também está na mira da PF se Silvinei Vasques cometeu crime de prevaricação, por omissão, ao não orientar medidas mais enérgicas para a PRF desobstruir rodovias bloqueadas por atos de caráter golpista após as eleições, nas últimas semanas.
Apoiador declarado do presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais, Vasques terá sua conduta à frente da PRF investigada pelos episódios protagonizados pela PRF no dia das eleições e após o pleito, com as mobilizações fechando estradas.
Silvinei Vasques foi ainda convocado para prestar esclarecimentos na Câmara dos Deputados sobre as abordagens a ônibus em Estados do Nordeste.