O presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, formalizou nesta quarta-feira (25), a sua saída do cargo que ocupa desde 2019. No dia anterior, ele já havia divulgado uma carta aberta onde relembrou o início de sua trajetória no partido e reforçando que a sigla tucana atua no campo de defesa da democracia.
"O Brasil que clama por democracia sabe que nossos primeiros líderes estiveram na linha de frente da luta contra a ditadura no país. Pagaram por isso antes de serem devidamente reconhecidos. Nós pegamos suas bandeiras para entregar às novas gerações", pontuou Bruno, no documento.
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A partir do dia 2 de fevereiro, a Executiva Nacional do PSDB terá uma nova composição sob o comando do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, como novo presidente do partido.
“Tenho a consciência da nossa importância para a história e o desenvolvimento do Brasil. Orgulho, porque sei que passarão décadas e décadas, e nossa marca, nossas conquistas e valores ficarão”, disse Bruno.
“O momento agora é de novos desafios. Temos nomes, temos entregas, temos conquistas que nos colocam novamente na disputa pela Presidência da República. Podemos, sim, sonhar alto”, ressaltou o líder tucano, citando ainda os governadores Raquel Lyra (Pernambuco) e Eduardo Riedel (Mato Grosso do Sul) como novas lideranças que estarão a frente dessa construção.
Nessa terça-feira (24), as inserções do PSDB entram no ar focadas em apresentar quem são as novas lideranças do partido. Nos vídeos de 30 segundo, os três governadores aparecem em evidência com a mensagem de o Brasil está "dividido e machucado" e que pede por mudanças e liderança.
Na carta assinada por Bruno Araújo, ele afirmou que o PSDB tem o desafio de ser oposição - ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - , sem deixar que esse posicionamento seja confundido com "todos aqueles que desprezam a ordem democrática".
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