Nesta qunita-feira (04) foi divulgado um laudo do Ministério Público do Rio de Janeiro sobre a prática de 'rachadinha' no gabinete do vereador Carlos Bolsonaro desde 2018.
No total, foram mais de R$ 2 milhões vindos de contas de seis servidores nomeados por Carlos, números levantados pelo Laboratório de Tecnologia de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro do Ministério Público do Rio (MP-RJ).
Segundo informações do O Globo, o laudo já caracteriza o crime de peculato ao chefe de gabinete de Carlos Bolsonaro, Jorge Luiz Fernandes.
A investigação irá apurar se Carlos se beneficiou dos pagamentos dos salários de seus servidores. No total, 27 pessoas e cinco empresas foram investigadas pelo Laboratório.
O Globo informou que os valores vieram das contas dos seguintes funcionários:
- Juciara da Conceição Raimundo - R$ 647 mil em 219 lançamentos
- Andrea Cristina da Cruz Martins - R$ 101 mil em 11 lançamentos
- Regina Célia Sobral Fernandes - R$ 814 mil em 304 lançamentos
- Alexander Florindo Batista Júnior - R$ 212 mil em 53 lançamentos
- Thiago Medeiros da Silva - R$ 52 mil em 18 lançamentos
- Norma Rosa Fernandes Freitas - R$ 185 mil em 83 lançamentos
O deputado Lindbergh Farias (PT) publicou nas redes sociais que Carlos Bolsonaro está "prestes a ser preso" e citou outros nomes que estão no radar da política brasileira: