TAXAÇÃO DO PIX

TAXA PIX: Caixa SUSPENDE COBRANÇA do PIX para pessoa jurídica após determinação de LULA; entenda o caso

A caixa informou que a cobrança para pessoa jurídica iria ser feita a partir de 19 de julho, mas gerou insatisfação nos bastidores do Palácio do Planalto

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Jones Johnson

Publicado em 20/06/2023 às 18:24 | Atualizado em 20/06/2023 às 23:47
Campos Neto havia dito que o Banco Central pretende oferecer mais opções para o consumidor no acesso a compras com crédito - Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Por meio de nota, a Caixa Econômica Federal confirmou que não irá mais taxar o PIX para Pessoa Jurídica.

O recuo foi antecipado pelo Broadcast, sistema de notícias do Grupo Estado, e aconteceu logo após determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Na nota, a Caixa esclarece que a cobrança era autorizada desde novembro de 2020, conforme Resolução 30/2020 do Banco Central e que outros bancos também aplicavam outras tarifas para realizar a operação.

"A medida visa ampliar o prazo para que os clientes possam se adequar e receber amplo esclarecimento do banco sobre o assunto, dada a proliferação de conteúdos inverídicos que geraram especulação", diz a nota.

COBRANÇA JÁ ESTAVA DEFINIDA DESDE 2022

Segundo a instituição, a decisão de cobrar pelo Pix estava definida desde o ano passado, mas não havia sido executada "devido à necessidade de adequação dos sistemas internos".

"A CAIXA reforça que não realiza cobrança de tarifa Pix de seus clientes Pessoa Física, de Microempreendedores Individuais (MEI) e de beneficiários de programas sociais, em conformidade com a determinação do Banco Central, e reafirma a suspensão da cobrança para Pessoa Jurídica", conclui a instituição.

Na última segunda-feira (19), a Caixa informou que a cobrança do Pix de clientes pessoa jurídica privada começaria a partir do dia 19 de julho. O anúncio, porém, gerou insatisfação nos bastidores do Palácio do Planalto.

ORDEM DE LULA SUSPENDEU A COBRANÇA DO PIX

Mais cedo, o Broadcast apurou que Lula teria ordenado a suspensão da cobrança, uma vez que a presidente da Caixa, Rita Serrano, não consultou a Casa Civil antes de anunciar a decisão.

Em reunião ministerial na última semana, Lula ordenou que qualquer mudança de rumo ou novas medidas precisam passar pelo crivo do Palácio do Planalto, a exemplo da Secretaria de Comunicação Social (Secom), sob chefia de Paulo Pimenta.

A secretaria, contudo, também não havia sido comunicada da decisão.

Com informações do Estadão Conteúdo.

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