SEGURANÇA

Lula lamenta morte de policial federal baleado na Bahia: 'Fez parte da minha segurança’

Policial federal Lucas Caribé Monteiro de Almeida foi atingido por disparos durante operação de combate ao crime organizado em Salvador na última sexta-feira (15)

Cadastrado por

Emannuel Bento

Publicado em 16/09/2023 às 16:15 | Atualizado em 16/09/2023 às 16:16
O presidente e suas "gafes" - Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lamentou a morte do policial federal Lucas Caribé Monteiro de Almeida, que foi atingido por disparos nesta sexta-feira (15), durante operação de combate ao crime organizado em Salvador. Quatro homens morreram na ação e outros dois ficaram feridos.

O agente integrou a equipe de segurança de Lula quando o presidente viajava à Bahia durante a campanha eleitoral no ano passado, ainda como candidato. Após as eleições, Lucas Caribé continuou sendo designado pela Polícia Federal a fazer a proteção do petista durante os compromissos de Lula em território baiano.

'Cumpriu missão com profissionalismo', disse Lula

"Recebi com profunda tristeza e indignação a morte do agente da Polícia Federal Lucas Caribé Monteiro de Almeida, durante operação de combate ao crime organizado, hoje, em Salvador", escreveu Lula em suas redes sociais n noite desta sexta.

"Lucas fez parte da equipe designada pela PF para a minha segurança na Bahia, durante a campanha eleitoral e também agora, na Presidência. Cumpriu sua missão com exemplar profissionalismo", continuou o presidente.

O petista ainda desejou conforto aos amigos e familiares do policial. "Ele estava há dez anos na PF, atuando no enfrentamento do narcotráfico e do tráfico de armas, entre outras operações de alta periculosidade".

Quem era o policial federal baleado

Lucas Monteiro Caribé foi atingido por disparos em uma região de mata fechada, no bairro Valéria. Ele foi encaminhado ao Hospital Geral do Estado, mas não resistiu. O agente era policial federal desde 2013. Ele iniciou na corporação no Pará, mas se transferiu para a Bahia em 2019. Atualmente estava lotado no Grupo de Pronta Intervenção (GPI).

Em nota, a PF lamentou a morte do agente, prestou condolências a familiares e amigos e informou que o diretor-geral substituto da corporação, Gustavo Paulo Leite de Souza, decretou luto oficial de três dias.

A operação é realizada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco), que começou a atuar no mês passado para tentar coibir organizações criminosas que se instalaram na Bahia, principalmente ligadas ao tráfico ou à milícia. A Bahia vive uma crise na segurança pública e tem sofrido com altos índices de violência urbana e letalidade policial nos últimos anos.

Na quinta-feira, a Coluna do Estadão mostrou que o presidente foi alertado de que o governo perdeu o debate da segurança pública - e muito em função dos resultados apresentados na Bahia, cujo atual ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, foi governador entre 2015 e 2022.

O conteúdo é da Agência Estado.

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