Frente Popular se manifesta após ações de opositores na Justiça: "reflexo do desespero"

Coligação de João Campos se manifestou após Gilson Machado e coligação de Daniel Coelho pedirem cassação de candidaturas na Justiça Eleitoral

Publicado em 24/09/2024 às 19:39

Em meio às ações movidas na Justiça Eleitoral pelos candidatos à prefeitura do Recife Gilson Machado (PL) e Daniel Coelho (PSD) pedindo a cassação da candidatura do atual prefeito e candidato à reeleição João Campos (PSB) e do candidato a vice Victor Marques (PCdoB), a Frente Popular do Recife, coligação de João, se manifestou, nesta terça-feira (24).

Em nota (confira íntegra abaixo), a Frente Popular do Recife entendeu como “absurdas” as decisões e vê como “reflexo do desespero” dos opositores. A coligação enfatizou que as duas candidaturas já foram punidas pela Justiça Eleitoral “pela adoção de informações inverídicas, com o único objetivo de confundir a população”.

A coligação também destaca que não foi notificada e enfatiza “a lisura do processo de ampliação de vagas de creche”, e que “em tempo recorde” está garantindo “acesso e um serviço de excelência para mais de 13 mil crianças recifenses”.

Entenda o caso

O candidato Gilson Machado e a coligação Recife Levado a Sério, do candidato Daniel Coelho, ajuizaram Ações de de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE), pedindo a cassação do registro de candidatura à reeleição de João Campos e do seu candidato à vice-prefeito Victor Marques (PCdoB).

Em ação, a coligação Recife Levado a Sério, do candidato Daniel Coelho, alegou que a chapa da Frente Popular do Recife cometeu abuso de poder político e econômico ao, supostamente, usar creches municipais para angariar apoio político nas eleições deste ano.

Em um documento que reúne mais de 500 páginas, a chapa do PSD detalha a denúncia de que instituições do programa "Infância na Creche" estariam sendo administradas por pessoas ligadas ao prefeito, com o objetivo de fortalecer a base de apoio da campanha nas comunidades e fortalecer laços com candidatos a vereador do partido.

A coligação diz que o uso das creches como ferramenta de campanha, "seja por meio de promessas de expansão ou da distribuição estratégica de vagas, pode configurar abuso de poder político e econômico".

Assim como a coligação de Daniel, a ação movida por Gilson Machado também acusa a candidatura de João Campos de abuso do poder econômico e volta a denunciar a gestão das creches municipais.

A ação também menciona a formalização de auditoria especial pelo TCE-PE, além de criticar a atuação da Justiça Eleitoral em decisões anteriores pelas sucessivas punições em guia eleitoral.

Na última segunda-feira (23), a Juíza da 149ª Zona Eleitoral definiu prazo de 5 dias úteis para a defesa dos envolvidos, nos dois processos.

Confira a nota da Frente Popular do Recife na íntegra abaixo:

“A Frente Popular do Recife entende como absurda e reflexo do desespero da coligação denunciante a recente medida jurídica adotada por essa candidatura. A postulação, inclusive, sofreu a punição já conferida pela Justiça Eleitoral pela adoção de informações inverídicas, com o único objetivo de confundir a população.

No que diz respeito à denúncia apresentada, a Frente Popular do Recife pontua que não foi notificada e reforça a lisura do processo de ampliação de vagas de creche, que vem garantindo, em tempo recorde, acesso e um serviço de excelência para mais de 13 mil crianças recifenses. A nossa coligação reafirma a sua crença na Justiça Eleitoral, que vem conduzindo o atual pleito com seriedade e respeito à Legislação e à verdade dos fatos”, diz a nota.

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