Ainda na fase intrauterina ou na infância, o excessivo consumo de flúor ou algum tipo de infecção ou deficiência de nutrientes, como a Vitamina D, podem levar à má formação dental. Isso acarreta o aparecimento de manchas nos dentes. As marcas podem ser faixas brancas, manchas arredondadas na ponta dos dentes, sombras castanhas e até mesmo formação de crateras no esmalte do dente, que os tornam esteticamente disformes e cada vez mais borrados, com o passar do tempo.
A odontologista Andrea Brito publicou um trabalho recente, batizado de peeling dental superficial, no qual utiliza um ácido leve associado a um abrasivo ultrafino, que remove as manchas após algumas aplicações. O desgaste é mínimo, com espessura similar a de fio de cabelo. O processo é finalizado por um selamento com alto teor de flúor. As técnicas serão apresentadas pela especialista em odontologia estética durante este fim de semana no Internacional Meeting do Atelier Oral, em São Paulo.
Já no peeling dental profundo, após diagnosticada a profundidade da mancha com uma luz específica , é usada uma ponta ultra-sônica de diamante, que normalmente é feita sem anestesia, pois não causa dor e é livre do temido terrível ruído de broca. O esmalte do dente é restaurado com camadas de resina e corantes, que imitam perfeitamente o dente vizinho, deixando um aspecto muito natural e o sorriso sem manchas ou defeitos. As técnicas garantem sorriso novo, bem mais harmonioso esteticamente e com mínima perda dental.