Especial para o Social1 por Isabela Sales
Cerca de 32 shows em um mês, dias em estradas e aeroportos. Na última quinta-feira, apresentação em Salvador. Na sexta, em Oricuri. No sábado, no caso hoje, no tradicional bloco De Bar em Bar. Após estourar no cenário musical do Brasil com o hit Com Amor Não Se Brinca, realizado com a participação de Jorge, da dupla com Mateus, Jonas Esticado, com apenas 22 anos, não parou. Em seguida, lançou sucessos como Moça do Espelho, Agora Eu Tô Prestando, Ainda Bem, Só Mais uma vez e muito mais.
Seu contato com a música começou cedo e sem pretensão alguma. "Ainda menor eu fui a um show e me encantei de verdade. Eu fiquei aismado. Eu ia para o show para admirar. Na escola, isso foi ficando mais forte. Eu fazia roda com os amigos para cantar. Certo dia, quando eu estava saindo da escola, um amigo meu me chamou para sentar na calçada e cantar algumas músicas. Cantei, cantei, cantei. E ele disse: 'olha eu vou montar uma banda de forró e você vai se o cantor'. Eu briguei com ele na hora". O motivo? a sua timidez. Até hoje, o cantor afirma ser tímido. Apesar disso, ele deu início à banda com os amigos. Entre 2014 e 2015, a banda que era chamada Forró Esticado, em referência ao fato deles esticarem mais o show e as festas, ganhou o nome do artista: Jonas Esticado.
Longe dos holofotes e dos palcos, o cantor, nascido em Juazeiro do Norte, relembrou o início da carreira, falou do seu sucesso e da sua relação com o Recife em uma entrevista para o blog Social1. Confira:
Isso sempre aconteceu desde o início da careira e acontece até hoje. Diminuiu mais porque eu estou criando minha identidade. No começo era aquela coisa: não tinha repertório e você tem que tocar o que está bem. E como Safadão e Aviões do Forró estavam em alta, o repertório era muito em cima deles dois e de outros cantores. Assim, já diziam que a voz parecia e quando eu cantava as músicas dele então. Mas foi de boa. Mas sempre levei isso para o lado positivo. Eu encaro como um elogio porque você sem comparado a Wesley, um cara que está aí hoje com esse sucesso, é muito bom.
Estava programado para ele participar do meu DVD e aconteceu um imprevisto no voo e não deu certo por conta do mal tempo. E teria o Villa Mix pouco tempo depois e foi tudo muito certo. Para mim, foram vários sonhos realizados em um só dia porque você cantar em um dos maiores festivais do Brasil, em um palco daqueles, para o público que foi e no show de Jorge. E nada foi ensaiado, foi tudo ali na hora. Sem sombra de dúvidas, a música foi a que nos posicionou no mercado. É a música que eu sempre abro meu show.
O diferencial é o trabalho. Porque a galera que está hoje no mercado já trabalha muito. Então para você ser diferente dos demais artistas, você tem que trabalhar triplicado. A gente se preocupa muito com o repertório, com o CD. Uma das coisas que a galera mais elogia da gente é o nosso repertório. É tanto que quando a gente vai gravar um CD promocional a gente passa mais de 24h gravando. Sem exageros. Uma vez a gente gravou um CD em seis dias porque em um dia só não dava. É importante estar sempre ligado em tudo.
Eu costumo atender as pessoas antes e depois dos shows. É tanto que a gente pega cada desafio. Já cheguei a pegar umas 200 pessoas para atender. Eu não gosto muito de mostrar isso, mas são filas que dão a volta no quarteirão. Eu só não atendo nos shows se for um caso de extrema urgência.
Eu respondo. Tem dia que eu não durmo olhando o Instagram. Eu sendo fã de um artista, eu adoraria que o artista visse o que eu falei. Se eu olhar, eu jamais vou deixar de comentar. Ninguém responde os meus fãs no Instagram, só eu. Eu não deixo que ninguém faça.
Eu vou tocar ao lado de dois grandes amigos, o Gabriel Diniz e o Jefferson Moraes. E tocar no Recife, assim, foi uma das primeiras cidades que a galera cantava minhas músicas de uma forma que me deixa surpreso toda vez que eu vou aí. Eu lanço um CD e uma semana depois se eu fizer um show no Recife, as pessoas já vão estar cantando as músicas. E eu fico impressionado com isso. Quando a gente sabe que o público é assim, isso só lhe deixa com mais ansiedade. Eu estou muito ansioso para tocar no Recife e no De Bar em Bar.
Se eu pudesse gravava com todos. Mas eu ainda tenho o desejo de gravar um dia com o Wesley Safadão, com Xand, com a Anitta e o Gusttavo Lima.