POLÊMICA

Após ser acusado de assediar produtoras em Tóquio, cinegrafista da Globo é demitido

A Globo emitiu uma nota informando o desligamento do profissional, mas não informou o motivo

Cadastrado por

Ana Anjos

Publicado em 20/07/2021 às 13:40 | Atualizado em 21/07/2021 às 16:20
Mikael Fox, ex-cinegrafista da Globo - Reprodução/Instagram

Nos últimos dias, várias emissoras chegaram a Tóquio para fazer a cobertura jornalística sobre as Olímpiadas. Mas, a TV Globo sofreu algumas consequências após Mikael Fox, cinegrafista do canal, assediar produtoras no local. Com a denúncia das mulheres, ele foi trazido de volta para o Brasil e foi demitido da Rede Globo.

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De acordo com o colunista de Flávio Ricco, do R7, o assédio aconteceu durante uma festa de confraternização. Antes das equipes iniciarem os trabalhos, eles precisaram ficar isolados durante alguns dias por conta da covid-19. Portanto, uma pessoa que foi para Tóquio através da Globo chamou amigos de trabalho, inclusive o encontro saiu das normas de segurança determinadas pela OMS.

Duas produtoras, após a festa, entraram em contato com seus chefes no Brasil e denunciaram as ações de Mikael Fox. Logo depois, ele foi mandado de volta para o país. Sem esperar muito tempo, a emissora realizou uma reunião virtual e demitiu o cinegrafista. Ainda segundo o colunista, o operador de câmera estava há 14 anos na Globo.

Sem comentar o motivo do desligamento do profissional, o canal divulgou uma nota informando que Mikael Fox não participa mais do time de Esporte: “Por decisão da Globo, que não foi tomada por nenhum profissional do time que está em Tóquio, o repórter cinematográfico Mikael Fox não faz mais parte do time de Esporte da empresa. Sobre os questionamentos de compliance, a Globo não comenta assuntos de Ouvidoria, mas reafirma que todo relato de assédio, moral ou sexual, é apurado criteriosamente assim que a empresa toma conhecimento. A Globo não tolera comportamentos abusivos em suas equipes”.

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