O movimento Furry é uma subcultura em que fãs se vestem como personagens animais ficcionais com características antropomórficas, ou seja, com personalidade e características humanas.
De acordo com o portal R7, o conceito definido hoje como Furry surgiu nos EUA, em 1980, quando personagens desenhados por Steve Gallacci na série de HQ’s Albedo Anthropomorphics iniciaram a discussão a respeito de personagens antropomórficos na ficção científica.
Em outras palavras, ser furry é criar um personagem (que pode ser de algum desenho animado) e usá-lo para se divertir com outras pessoas da comunidade, geralmente em eventos ou encontros.
Embora o termo possa ser relacionado — mas não traduzido — a “pelos”, “peludos” ou “pelúcia”, os fursuiters (como são chamados os adeptos do movimento) não gostam muito de serem chamados de “bichinhos de pelúcia gigantes". Pois é considerado como algo pejorativo.
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Movimento no Brasil
No ano de 2008 surgiu a primeira reunião anual da comunidade Furry no Brasil, o Abando, em formato de acampamento no interior de São Paulo (hoje conhecido como FurCamp). Já em 2014, rolou o primeiro Furboliche, que já contou com 261 participantes em uma única edição.
Em 2016, começou a era das convenções furry de hotel, com a Brasil FurFest. Na edição de 2020 do evento, a maior convenção da América do Sul reuniu 571 pessoas de oito países diferentes.