Arrependido

Zé de Abreu pede desculpas à Tabata Amaral: "Errei redondamente"

O ator ainda disse que com sua idade anda com uma coleção de erros, mas aprende com eles

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Rakeche Nascimento

Publicado em 29/09/2021 às 19:46 | Atualizado em 29/09/2021 às 21:45
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Após compartilhamento de uma mensagem que falava "se encontro na rua, bato até ser preso" dirigindo-se a deputada federal Tabata Amaral, o ator Zé de Abreu pediu desculpas por sua coluna na Folha de São Paulo. 

Ainda segundo o ator, ele tem uma vida da qual se orgulha e nunca precisou ameaçar ninguém. Para ele, o ato de compartilhamento do twitter não consiste como algo que o mesmo faria. "Quem lida com redes sociais sabe que retuíte (RT) não significa endosso de opinião. Pode até servir para alertar, para denunciar algo fora de sentido. No meu caso, queria dizer algo assim, implicitamente: 'Deputada, a senhora fala que eu lhe bato duro, mas olha isso aí!'."

Após a repercussão do comentário, Tabata noticiou que notificaria judicialmente o ator para 'entender o que ele quis dizer com esse twitter', no mesmo dia da notificação, Zé assumiu que não pediria desculpas por algo que não o representava. 

Com opiniões políticas diferentes, o ator fez questão de lembrar para a Deputada que ela estaria defendendo pessoas sem 'escrúpulos' para serem defendidas e que poderia não demorar para ela mesma ser ameaçada pelos próprios.

"Talvez você também, assim como eu, possa virar alvo da direita. Muitos dos que a defenderam têm as mãos sujas de sangue: criminalizaram sem pudor e tiraram da eleição quem tem sido o preferido do nosso povo para conduzi-lo, levando o país à maior crise humanitária, econômica e social do nosso tempo."

O ator encerrou falando que deseja que 'Deus a ilumine' e que espera que Tabata se junte as lutas do povo e olhe para as questões sociais que assolam o país. "O que espero para além das nossas diferenças, deputada, é que você venha se juntar à luta contra os grandes problemas do Brasil: miséria, fome, desigualdade, modelo privatizante canibalista do liberalismo selvagem, “reformas” que nada mais são do que rótulos para violências contra nossos direitos."

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